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A partida de Amy

A morte de Amy Whinehouse é uma tragédia, como tantas que ocorrem diariamente, fruto do uso excessivo de drogas. Uma pena a sua partida, não só pelo sepultamento de todo o seu talento, mas também pelo fato de que é mais uma derrota da sociedade frente aos males das drogas. Amy queria ajuda, queria sair, mas optou por uma estrada que, depois de escolhida, dificilmente permite o retorno.

O mais triste de tudo é a lembrança que eu tenho de um colega meu de faculdade, da época em que eu cursava Direito na PUCRS. Não lembro o nome deste colega, o qual abandonou o curso para "viver da música" logo no primeiro semestre. Ele me disse uma vez, quando discutíamos sobre drogas, que os melhores músicos do mundo eram drogados, e isso era necessário para que toda a nossa inspiração artística aflorasse em todo o seu potencial. Eis o exemplo que muitos artistas nos deixam. Por isso, é preciso discernimento quanto àquilo - e aqueles - que seguimos. A arte deve ser valorizada e servir de inspiração, é claro, mas não devemos confundir o exemplo puramente artístico com exemplo de vida.

Quanto a exemplo de vida a seguir, fico com outra Amy, não a Whine, mas a Newhouse. Sua história pode ser vista no filme "Inabalável":

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