Nesse último mês de março,
publiquei várias crônicas de autoria de Greta Cardia E. M. Guimarães, minha mãe
e parceira do perfil @cronicasdofilhoedamae, que integraram o Mosaico Porto Alegre 250 Anos, organizado
pela Oficina Santa Sede. O projeto consistiu em textos inspirados por imagens da
Capital gaúcha captadas por excelentes fotógrafos, e devo admitir que há tempos
eu não valorizava tanto o espírito dessa cidade que me recebeu no mundo e, até
hoje, me acolhe.
Toda história tem um prólogo. Não é possível imaginarmos que qualquer fato tenha uma origem em si mesmo, sem nenhum motivo anterior. Nem mesmo o universo (e a sua história) vieram do nada: Deus deu o pontapé inicial, e apenas Ele, Deus, não tem uma razão externa para existir, pois é eterno e fora da natureza. Nossa história não começa no nascimento, mas vem de muito antes. Na verdade, seria possível dizer que, caso quiséssemos, sinceramente, elaborar um prólogo fiel de nossas vidas, seria preciso retornar à origem do universo. No entanto, por razões óbvias, se a ideia é criar alguma introdução para a nossa biografia (ou simples livro de memórias), então imagino que o melhor a fazer é limitá-la aos nossos pais, pois são nossas referências biológicas e sociais mais diretas. Minha vida, ou o projeto que se tornaria a minha vida, começou no dia em que meus pais se conheceram, pois ali se encontrava a grande e objetiva propulsão que resultaria, cerca de dez anos depois, no meu enc...
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