
Nada de surpreendente no anúncio feito pela "comissão organizadora da copa de 2014" acerca do estádio que fará a abertura do evento. Ricardo Teixeira vetou o Morumbi por motivos "técnicos-financeiros", mas sempre disse que a abertura do evento teria que ser em São Paulo.
O São Paulo FC apresentou seus projetos, mas todos foram reprovados. Todavia, o Corinthians ganhou a honra de sediar a abertura sem ter sequer mostrado à CBF o seu projeto, que só hoje veio à tona. Nada surpreendente, como dito antes, afinal, Andrés Sanchez é, no mínimo, "amiguinho" de Teixeira, o qual, por sua vez, é inimigo de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo e um dos responsáveis pela eleição de Fábio Koff, outro inimigo do presidente da CBF, ao Clube dos 13. Ou seja: a indicação do estádio imaginário do Corinthians sem a CBF sequer ter visto o respectivo projeto foi uma verdadeira punição ao presidente do São Paulo.
Ainda quanto ao "fielzão", vale lembrar que o projeto original é de apenas 48 mil lugares, e a sua ampliação para 70 mil somente ocorrerá com o aporte do poder público. O estádio do Corinthians entra para o time daqueles bancados pelo povo, dos quais só escapam - em parte, visto que existem isenções fiscais relevantes - o Beira-Rio e a Arena da Baixada.
A política no futebol brasileiro não perdoa. Quem não é "fielzão" ao Todo-Poderoso Rei Ricardo Teixeira, dança.
quando é do corinthians, é estadio imaginário. quando é do gremio, é a futura arena.
ResponderExcluirsó pra pentelhar um pouquinho... hehehe. mas concordo contido: esse futebol brasileiro é pura politicagem mesmo. um abraço, alemao.