Pular para o conteúdo principal

LONGANIMIDADE E ESPERANÇA

 


Hoje é quinta-feira, dia de #tbt, e gostaria de lembrar a celebração do matrimônio entre a @carolchandlerp e o @danieloliveiradebrito, um casal com uma linda e inspiradora história.

 Lembro bem desse casamento organizado pela excelente @robertapellineventos, dos olhares entre os noivos, da clara percepção de que seus espíritos fervilhavam de amor e emoção. As imagens precisas e sensíveis registradas pela equipe da @crissantoro falam por si: eles não olhavam um para o outro, mas para o interior de suas almas, para o âmago de seus corações. Eles se liam e claramente se entendiam. Seus sorrisos apaixonados eram apaixonantes e me davam a clara certeza de que ali havia algo muito forte, perene, indestrutível.

 Na mensagem que lhes transmiti naquela agradável noite de 09/11/2019 na linda @casadafigueirafestas, destaquei muitos pontos de sua história que deveriam servir como referência ao próprio casal em sua jornada dali em diante, e um deles é a longanimidade, um dos Frutos do Espírito referidos na Bíblia na Carta de Paulo aos Gálatas, capítulo 5, versículo 22. “Longanimidade” às vezes é colocada de forma simplória como sinônimo de “paciência”, mas é mais do que isso: trata-se de paciência a sofrimentos extremos, e eles passaram por isso antes mesmo de casarem.

 Quando falamos em paciência, nos lembramos de espera, e só há espera se existir esperança, e ao contrário da fé, que envolve uma certeza, a esperança é baseada em um vislumbre de certeza, ou seja, espera-se pelo incerto. Logo, o que sustenta a esperança não é o que haverá no futuro, mas os fundamentos do presente. Sem eles, não há esperança. Daniel e Carol, desde o dia em que se conheceram, alimentaram esses fundamentos com amor, franqueza, sacrifício, carinhos e, quando a tempestade lhes atingiu, sua casa se encontrava firme o suficiente para aguardar pela bonança. Não sabiam quando, tampouco SE ela viria, mas isso não importava: por ela pacientemente esperariam, pois a profundidade do seu amor lhes dava essa segurança.

 Carol e Daniel, obrigado pela honra de ter celebrado a sua união, e estejam certos de que a sua história muito ensinou e ainda ensina, e é por isso que, de tempos em tempos, como um testemunho de uma linda e inspiradora jornada, ela merece ser recordada.






Imagens: https://crissantoro.com.br/casamentos/carol-e-daniel/



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CASAMENTO É UMA MARATONA

  Ontem o dia foi corrido e realmente não deu para fazer a reflexão a partir de um #tbt. Porém, por que não um #fbf (Flashback Friday)? A vida já é dura demais para condicionarmos lembranças a dias específicos da semana! Pois na quarta-feira escrevi sobre símbolos e me inspirei na linda celebração de casamento que fiz na @loja_loveit, entre a @adrianasviegas e o @tales.viegas e, claro, a lembrança da semana, precisava ser a deles.   Pra quem não sabe, os dois se conheceram e, mais tarde, iniciaram seu namoro a partir de maratonas, e esse esporte muito tem a ensinar quando se fala em relacionamentos e, claro, matrimônio.   Em uma maratona, em meio a confusão da largada, a única certeza é a incerteza acerca do que virá nos primeiros metros ou nos quilômetros finais da prova. Logo nos primeiros passos, é possível que tropecemos em algum atleta que venha a tombar, podemos ficar ansiosos ante a dificuldade em avançar rapidamente, e é difícil prever precisamente qual será o...

Dica de Tiras - High School Comics

Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .

POR QUE A FANTASIA?

  Amanhã é natal, e duas imagens me vêm à cabeça: a do presépio e a do Papai Noel. Claro que a primeira é muito mais importante do que a segunda, mas a nossa cultura está aí e é inevitável pensarmos no barbudinho de vermelho. Quando alimentamos o símbolo do Papai Noel, alimentamos a fantasia, e não se trata de uma fantasia qualquer. As crianças crescem ouvindo sobre ele, o trenó, os duendes, o Polo Norte, a descida pela chaminé e tudo o mais, até que, um dia, vem a aguardada pergunta, o rompimento de uma fronteira do seu amadurecimento, e nada nos resta a não ser dizer a verdade. Lembro-me de quando fiz a pergunta e da tristeza ao ouvir a resposta, recordo-me da reação ainda mais decepcionada e revoltada do meu irmão, e temo por isso quando chegar o momento da revelação para as minhas filhas. Então, por que alimentamos essa fantasia? Tolkien entendia de fantasia. Sem fazer uso de alegorias como as do seu amigo C. S. Lewis, ele queria desenvolvê-la como uma ilustração da Verdade ...