Ontem falei sobre a história de Númenor, relatada no conto “Akallabêth” (presente em “O Silmarillion”), um arco importante da Segunda Era do universo criado por J. R. R. Tolkien e que antecede as histórias conhecidas pela maioria das pessoas e narradas em “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. Encerrei com a provocação sobre a presença de Sauron entre nós. Porém, onde estaria a nossa Númenor? Sauron sabia que o poder do povo de Númenor estava enraizado na memória da virtude plantada em seus corações, simbolizada em Nimloth, a Árvore Branca que reluzia nos pátios do rei, e na fidelidade aos mandamentos dos Valar e, acima de tudo, a Ilúvatar, o único digno de ser cultuado. Enquanto essa chama tremulasse e o brilho da verdade iluminasse os caminhos de seus inimigos, força bélica alguma os derrubaria, afinal, nenhum exército é capaz de fazer sucumbir uma civilização virtuosa, pois sua alma segue de pé mesmo após a queda de seu último homem, disposta a, com seu sopro, tocar os co...
Crônicas, contos, poesias e algo mais. Por RENAN E. M. GUIMARÃES.