Há dias que marcam as nossas vidas, ao final dos quais respiramos fundo, olhamos ao redor e esboçamos aquele sorriso que expressa que nada mais seria necessário no mundo do que aqueles momentos vividos. Sim, todos vivemos dias assim, do mais pobre ao mais rico, tudo conforme os valores e a relevância dada ao que envolve tais dias incríveis.
Graças a Deus, posso dizer que sou uma pessoa muito feliz. Isso não se confunde com a ideia de que sou imune ao sofrimento, à tristeza, à raiva, à frustração, à vergonha, à decepção e às mais variadas dores físicas e emocionais. É evidente que não. Entretanto, não hesito em afirmar que a minha condição é a de uma pessoa muito feliz, e devo isso, como dito, a Deus, pois nasci em uma família abençoada que, acima de tudo, sempre me encheu de amor, carinho e companheirismo, tudo permeado com muita dedicação, sacrifício, disciplina, franqueza, amizade e união. Ter nascido em uma família tão maravilhosa, apesar das suas naturais e muitas vezes grandes imperfeições inerentes à natureza humana, ter os pais que eu tenho, o irmão que eu tenho, é algo que me leva a agradecer tão somente a Deus.
Além disso, fui abençoado por, 19 anos depois do meu nascimento, em uma pista de dança do litoral gaúcho situada em um estabelecimento que não existe mais, ter me deparado com aquela que viria a ser a mulher da minha vida. Lá estava eu, acompanhado, naquele instante, pelo Henrique, meu único irmão e melhor amigo, “caçando”, e uma simples olhada para o lado direito me fez avistar a Roberta. Ela dançava de um jeito charmoso, delicado e encantador. Baixinha, ela era o meu “número”. Disse para ela que não haveria motivos para não nos beijarmos naquela noite, afinal, ela era (ainda é) muito gata, e eu, por outro lado, não era de se jogar fora (acho que ainda sou, pois ela ainda não me descartou...). Namoramos por quase 9 anos, casamos e, pouco mais de quatro anos depois de nossa união perante Deus, adveio o nascimento da nossa pequena grande Glória, nossa princesinha! Isso faz um ano e dois dias.
Então, chegamos ao último final de semana, o qual não envolveu apenas o sábado e o domingo, mas, praticamente, toda a semana passada. No último dia 23 a Glória completou 1 aninho de idade! Posso dizer que foi um dos dias mais felizes da minha vida e, para mim, tratou-se do melhor fim-de-semana desde o do seu nascimento. Olhar para aquela princesinha linda, ter a consciência de que acompanho sua vida desde os primeiros batimentos cardíacos e ver que, daquela batida linda, daquela canção, daquele “tunt-tunt” que bem poderia ser a melodia do meu coração quando beijei a Roberta pela primeira vez, enfim, daquela vida que recém iniciava, agora, um ano depois, havia ali uma pessoa feliz pelo momento que vivia pela primeira vez, alegre pelos parabéns recebidos, pelas palmas batidas, pelo brilho e o leve calor da vela à sua frente. Seu sorriso revelava isso, assim como a sua tranquilidade no meu colo e no de sua mãe (em quem estava mais grudada, admito...), e sua empolgação com os avôs e avós, com os dindos e as dindas, tios e tias, primos e primas, com nossos amigos de infância, de adolescência, de vida adulta, com os filhos de meus amigos e parentes, ou seja, com os seus grandes amigos de berço e primos.
Ao lado da minha princesinha, no momento dos parabéns, eu observava as pessoas que lá estavam e não chorei de emoção pelo fato de que me encontrava extasiado pela felicidade daquele instante. Mesmo assim, tocou meu coração em ver as gerações ali presentes. As mais antigas, as “intermediárias” (meu caso, por exemplo), e as novas, representadas pelas crianças que lá estavam, a começar pela Glória, a aniversariante, seus priminhos e amiguinhos, filhos de meus primos e amigos. Todos juntos e compartilhando um instante tão lindo e histórico em nossas vidas. Embora seja certo que minha filhinha não se lembrará do dia, momentos como esse se acumulam no interior da pessoa, que vai se abastecendo, no decorrer da vida, de amor e carinho.
Contudo, meu objetivo aqui não é falar simplesmente do aniversário da Glória. Na manhã seguinte, no domingo, deu-se o seu batizado. Ele ocorreu na Comunidade São Mateus (IECLB) no Bairro Tristeza. Foi um momento igualmente especial e abençoado, e permeado por muita felicidade. Consagramos Glória a Deus e eu, Roberta, os padrinhos e madrinhas e nossos pais nos comprometemos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que nossa filha linda siga no caminho da Salvação, o caminho de Jesus Cristo. Que Deus a abençoe e a proteja sempre!
Em seguida, um generoso almoço com todos os familiares e, ao entardecer, o fim da “função”, depois de uma visita do Tio K, da minha tia Beth e da minha prima (e madrinha de casamento) Renata à nossa casa, além dos meus pais. Um epílogo ocorreu pouco depois, com nossos queridos vizinhos Fátima, Letielle, Fabiano e Victor. Enfim, foram grandes dias!
Nossas vidas são preenchidas, em termos de tempo, por atividades que visam à nossa sobrevivência. Muito do que fazemos não tem significado pessoal para nós. Simplesmente fazemos porque é assim que é, é assim que deve ser. Entretanto, o que faz as nossas vidas valerem a pena, o que as faz especiais, o que as torna dignas de serem vividas e, posteriormente, recordadas, o que nos motiva a, involuntariamente, mediante uma mera lembrança, abrirmos aquele discreto, individual e solitário sorriso de satisfação, são os momentos proporcionados por grandes dias! No meu caso, grandes dias como aqueles que antecederam e sucederam o aniversário da Glória. Grandes dias como foi o dia do aniversário de 1 ano da minha filha, um presente de Deus. Sou eternamente grato por dias como esses, que valem uma eternidade.
Graças a Deus, posso dizer que sou uma pessoa muito feliz. Isso não se confunde com a ideia de que sou imune ao sofrimento, à tristeza, à raiva, à frustração, à vergonha, à decepção e às mais variadas dores físicas e emocionais. É evidente que não. Entretanto, não hesito em afirmar que a minha condição é a de uma pessoa muito feliz, e devo isso, como dito, a Deus, pois nasci em uma família abençoada que, acima de tudo, sempre me encheu de amor, carinho e companheirismo, tudo permeado com muita dedicação, sacrifício, disciplina, franqueza, amizade e união. Ter nascido em uma família tão maravilhosa, apesar das suas naturais e muitas vezes grandes imperfeições inerentes à natureza humana, ter os pais que eu tenho, o irmão que eu tenho, é algo que me leva a agradecer tão somente a Deus.
Além disso, fui abençoado por, 19 anos depois do meu nascimento, em uma pista de dança do litoral gaúcho situada em um estabelecimento que não existe mais, ter me deparado com aquela que viria a ser a mulher da minha vida. Lá estava eu, acompanhado, naquele instante, pelo Henrique, meu único irmão e melhor amigo, “caçando”, e uma simples olhada para o lado direito me fez avistar a Roberta. Ela dançava de um jeito charmoso, delicado e encantador. Baixinha, ela era o meu “número”. Disse para ela que não haveria motivos para não nos beijarmos naquela noite, afinal, ela era (ainda é) muito gata, e eu, por outro lado, não era de se jogar fora (acho que ainda sou, pois ela ainda não me descartou...). Namoramos por quase 9 anos, casamos e, pouco mais de quatro anos depois de nossa união perante Deus, adveio o nascimento da nossa pequena grande Glória, nossa princesinha! Isso faz um ano e dois dias.
Então, chegamos ao último final de semana, o qual não envolveu apenas o sábado e o domingo, mas, praticamente, toda a semana passada. No último dia 23 a Glória completou 1 aninho de idade! Posso dizer que foi um dos dias mais felizes da minha vida e, para mim, tratou-se do melhor fim-de-semana desde o do seu nascimento. Olhar para aquela princesinha linda, ter a consciência de que acompanho sua vida desde os primeiros batimentos cardíacos e ver que, daquela batida linda, daquela canção, daquele “tunt-tunt” que bem poderia ser a melodia do meu coração quando beijei a Roberta pela primeira vez, enfim, daquela vida que recém iniciava, agora, um ano depois, havia ali uma pessoa feliz pelo momento que vivia pela primeira vez, alegre pelos parabéns recebidos, pelas palmas batidas, pelo brilho e o leve calor da vela à sua frente. Seu sorriso revelava isso, assim como a sua tranquilidade no meu colo e no de sua mãe (em quem estava mais grudada, admito...), e sua empolgação com os avôs e avós, com os dindos e as dindas, tios e tias, primos e primas, com nossos amigos de infância, de adolescência, de vida adulta, com os filhos de meus amigos e parentes, ou seja, com os seus grandes amigos de berço e primos.
Ao lado da minha princesinha, no momento dos parabéns, eu observava as pessoas que lá estavam e não chorei de emoção pelo fato de que me encontrava extasiado pela felicidade daquele instante. Mesmo assim, tocou meu coração em ver as gerações ali presentes. As mais antigas, as “intermediárias” (meu caso, por exemplo), e as novas, representadas pelas crianças que lá estavam, a começar pela Glória, a aniversariante, seus priminhos e amiguinhos, filhos de meus primos e amigos. Todos juntos e compartilhando um instante tão lindo e histórico em nossas vidas. Embora seja certo que minha filhinha não se lembrará do dia, momentos como esse se acumulam no interior da pessoa, que vai se abastecendo, no decorrer da vida, de amor e carinho.
Contudo, meu objetivo aqui não é falar simplesmente do aniversário da Glória. Na manhã seguinte, no domingo, deu-se o seu batizado. Ele ocorreu na Comunidade São Mateus (IECLB) no Bairro Tristeza. Foi um momento igualmente especial e abençoado, e permeado por muita felicidade. Consagramos Glória a Deus e eu, Roberta, os padrinhos e madrinhas e nossos pais nos comprometemos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que nossa filha linda siga no caminho da Salvação, o caminho de Jesus Cristo. Que Deus a abençoe e a proteja sempre!
Em seguida, um generoso almoço com todos os familiares e, ao entardecer, o fim da “função”, depois de uma visita do Tio K, da minha tia Beth e da minha prima (e madrinha de casamento) Renata à nossa casa, além dos meus pais. Um epílogo ocorreu pouco depois, com nossos queridos vizinhos Fátima, Letielle, Fabiano e Victor. Enfim, foram grandes dias!
Nossas vidas são preenchidas, em termos de tempo, por atividades que visam à nossa sobrevivência. Muito do que fazemos não tem significado pessoal para nós. Simplesmente fazemos porque é assim que é, é assim que deve ser. Entretanto, o que faz as nossas vidas valerem a pena, o que as faz especiais, o que as torna dignas de serem vividas e, posteriormente, recordadas, o que nos motiva a, involuntariamente, mediante uma mera lembrança, abrirmos aquele discreto, individual e solitário sorriso de satisfação, são os momentos proporcionados por grandes dias! No meu caso, grandes dias como aqueles que antecederam e sucederam o aniversário da Glória. Grandes dias como foi o dia do aniversário de 1 ano da minha filha, um presente de Deus. Sou eternamente grato por dias como esses, que valem uma eternidade.
Realmente, a felicidade é feita de pequenos grandes momentos e com Deus e Amor no coração esses momentos serão eternos! Ficarão na nossa memória para sempre. Também fiquei muito feliz, afinal de contas faço parte desta família. Beijo meu filho!
ResponderExcluirObrigado, mãe! Te amo!
Excluir