15 de outubro. Dia do professor. Para aqueles que estão em idade escolar, e para os próprios docentes, hoje seria dia de descansar, mas, em razão da pandemia, o “feriado” facultativo provavelmente não será usufruído. Há muitas aulas a serem recuperadas. Mesmo assim, é dia de homenagearmos aqueles que tanto nos ensinam e nos ensinaram em nossa busca por conhecimento. Diante disso, a pergunta recorrente: quem foi o seu melhor professor?
Nesse instante, é provável que você já tenha erguido seus olhos para o alto e começado a fazer uma varredura mental que vai desde o maternal, o jardim de infância, passando por toda a vida escolar e possivelmente culminando na faculdade. Alguns irão ainda mais longe, e sua busca atingirá os sábios da pós-graduação, do mestrado, do doutorado. De repente, fora desse ciclo relativo ao “nível” educacional, poderão refletir acerca de professores de cursinhos preparatórios para o vestibular e concursos diversos, ou, ainda, poderão trazer à tona em suas homenagens mentais os mestres que lhes ajudaram em atividades “extracurriculares”, como os de cursos de idiomas, de artes, de música, de esportes, de oficinas literárias e por aí vai. Reflexões válidas que envolvem pessoas que certamente nos marcaram em diversos sentidos e nas mais variadas áreas do conhecimento. O carinho e a gratidão devem ser externados se assim anseia o seu coração. Entretanto, lembre-se da pergunta: “quem foi o seu MELHOR professor?”.
Responder a essa questão vai muito além de analisarmos quem conseguiu nos passar algo enquanto se postava diante de um quadro-negro (ou verde, ou branco, ou uma tela interativa), mas saber quem nos ensinou pra valer e mostrou caminhos que valem para tudo. É saber quem transmitiu os valores que nos ajudaram a construir o nosso caráter e se esforçou diariamente para ser um exemplo. É reconhecer quem se sacrificou para dar o melhor, quem orientou para o caminho da virtude e quem nunca hesitou em transmitir amor, carinho, afeto e companheirismo entre as lições, nunca deixando de impor as agruras de uma saudável repreensão quando preciso. É identificar aquele que soube reconhecer, com justiça e com palavras, os nossos méritos, mas, sempre que necessário, não deixou de apontar os caminhos errados que eventualmente tomamos. É aquele que não temeu falar de Deus e da Verdade. É aquele que, mais do que um professor, sempre se comportou como um mestre.
Caso a pessoa que atenda a esses requisitos, ou boa parte deles, seja a mesma que se encontrava em pé, diante do quadro-negro, excelente. Porém, sabemos que isso é muito difícil, por melhores que sejam ou tenham sido os docentes que passam ou passaram por nossas vidas. Quando trazemos elementos tão essenciais para a mesa, tão vitais para o nosso ser, a busca pelo “melhor professor” é muito mais profunda.
Pois hoje, 15 de outubro, dia do professor, também é o dia do aniversário do MEU MELHOR professor: meu PAI! Ele, dentro de todas as suas imperfeições, no limite das suas vulnerabilidades, é tudo aquilo que se busca quando a ideia é ensinar, não no sentido da aprendizagem, em si, mas no sentido de nos preparar para ela, para aquilo que a vida nos apresenta e apresentará.
Feliz aniversário, Paizão, e que Deus sempre te abençoe, te proteja, te ilumine e te permita viver por longos e longos anos! Obrigado por TUDO e por me ensinares muito, especialmente sobre como ser PAI.
EU TE AMO!
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