Crônicas, contos, poesias e algo mais.
Por RENAN E. M. GUIMARÃES.
Pesquisar este blog
O LIVRE AINDA PENSA*
Diga
Covid e vacina, mas não ivermectina. Use máscara e não fale hidroxicloroquina.
Fique em casa, feche tudo e não vá à escola, mas ouça bem, sempre mudo, não
invente história. Saia só se for para protestar, mas depende contra o quê, pra
não se contaminar.
O
livre ainda pensa. E o que pensa ainda fala.
Não
ouse dizer proxalutamida, mas grite alto “presidente genocida”. Faça calor ou
faça frio, fuja das “fake news”, do que eu lhe digo que é mentira, ofensivo ou
vazio. Não vá à igreja, mas junte em casa as suas mãos, pois não importa
comunhão, a não ser em eleição.
Mas
o livre ainda pensa. E o que pensa ainda fala.
Guillain-Barré
ou pericardite. Trombose ou até a própria covid. Não venha escolher qual vacina
receber, nem questione a ciência se você quer viver. Agora, não ouse defender tratamento
precoce, muito menos pesquisar se eles trazem melhor sorte. Cogitar isso só
pode ser loucura, e se você fizer isso, só lhe restará a censura.
Mas
o livre ainda pensa. E o que pensa ainda fala.
Se
você pensa diferente, é um negacionista. Talvez terraplanista, certamente um
fascista. Agora, fique quieto e calmo, logo tudo acabará, mas só espere a turma
certa assim o declarar. Quando isso acontecer, tudo será melhor, e seguiremos
refazendo tudo com suor. Não será em um dia, tampouco em sete, porém venha
contemplar o grande reset.
Mas
o livre ainda pensa. E o que pensa ainda fala.
* Paródia de "O Pulso ainda pulsa" (Arnaldo Antunes/Titãs)
Ontem o dia foi corrido e realmente não deu para fazer a reflexão a partir de um #tbt. Porém, por que não um #fbf (Flashback Friday)? A vida já é dura demais para condicionarmos lembranças a dias específicos da semana! Pois na quarta-feira escrevi sobre símbolos e me inspirei na linda celebração de casamento que fiz na @loja_loveit, entre a @adrianasviegas e o @tales.viegas e, claro, a lembrança da semana, precisava ser a deles. Pra quem não sabe, os dois se conheceram e, mais tarde, iniciaram seu namoro a partir de maratonas, e esse esporte muito tem a ensinar quando se fala em relacionamentos e, claro, matrimônio. Em uma maratona, em meio a confusão da largada, a única certeza é a incerteza acerca do que virá nos primeiros metros ou nos quilômetros finais da prova. Logo nos primeiros passos, é possível que tropecemos em algum atleta que venha a tombar, podemos ficar ansiosos ante a dificuldade em avançar rapidamente, e é difícil prever precisamente qual será o...
Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .
Amanhã é natal, e duas imagens me vêm à cabeça: a do presépio e a do Papai Noel. Claro que a primeira é muito mais importante do que a segunda, mas a nossa cultura está aí e é inevitável pensarmos no barbudinho de vermelho. Quando alimentamos o símbolo do Papai Noel, alimentamos a fantasia, e não se trata de uma fantasia qualquer. As crianças crescem ouvindo sobre ele, o trenó, os duendes, o Polo Norte, a descida pela chaminé e tudo o mais, até que, um dia, vem a aguardada pergunta, o rompimento de uma fronteira do seu amadurecimento, e nada nos resta a não ser dizer a verdade. Lembro-me de quando fiz a pergunta e da tristeza ao ouvir a resposta, recordo-me da reação ainda mais decepcionada e revoltada do meu irmão, e temo por isso quando chegar o momento da revelação para as minhas filhas. Então, por que alimentamos essa fantasia? Tolkien entendia de fantasia. Sem fazer uso de alegorias como as do seu amigo C. S. Lewis, ele queria desenvolvê-la como uma ilustração da Verdade ...
Comentários
Postar um comentário