Essa semana postei sobre o lançamento do meu livro, "Em Busca de Ancamung", cujo lançamento simbólico deu-se dia 29/08/09. Havia mandado imprimir 100 volumes, dos quais 13 foram dados de presente para familiares, amigos de fora da cidade etc, dois foram vendidos antecipadamente, seis foram separados para serem levados para apreciação de editoras e três foram postos à venda na Miragem Vídeo Café, em Ipanema, Porto Alegre. Dos 76 que eu havia posto à venda naquela noite, 61 restaram vendidos! Um sucesso! 80,26% de volumes vendidos!
Pois bem, sigo vendendo os volumes restantes, e já posso dizer que estou me saindo bem: agora, só há mais oito! Uma das pessoas que adquiriu um desses volumes remanescentes o fez para presentear o seu filho com a obra. No dia seguinte à venda, recebo uma carta do guri, o qual, em 20h, já havia lido todas as 250 páginas da primeira parte da trilogia "A Armadura". Eu estava apavorado, com medo de uma crítica desastrosa e destruidora, mas, qual foi a minha surpresa, tratava-se de um monte de elogios e incentivos para que eu continuasse escrevendo!
Não posto isso para orgulhar-me do meu produto artístico (pois, embora os comentário sobre a obra, até agora, tenham sido 100% positivos, sei que sempre poderão haver críticas negativas), mas para expressar como é bom ter um trabalho desses reconhecido, ainda mais por um estranho e representante do público alvo a quem se quer agradar. Garanto que poucos de vocês têm ideia do quanto é difícil publicar uma obra. Para falar a verdade, o mais fácil é pensar na história e escrevê-la. Difícil é formatar o texto, revisá-lo quinhentas vezes, registrá-lo, procurar um ilustrador, divulgar, ir atrás de editoras e torcer para que elas apostem em ti. Para mim, resta a aposta das editoras. Para vocês terem uma ideia, demorei menos de um ano e meio para escrever o livro. Na verdade, o tempo correto deve corresponder a uns seis meses ou menos, pois eu escrevia apenas de quando havia alguma folga nos compromissos de trabalho e faculdade. Em junho de 2007, "Em Busca de Ancamung" já estava pronto, mas só agora, graças a Deus, acima de tudo, e ao apoio da minha mãe, é que pude lançar a versão independente, ou seja, sem editora. Na verdade, sigo atrás da máquina para que alguma editora publique o livro e ele aconteça comercialmente.
No entanto, quando recebo uma carta de um jovem dizendo que "Em Busca de Ancamung" é um dos melhores livros que ele já leu, sinto que valeu - e vale - a pena suar para divulgar uma obra artística, de vê-la reconhecida. No caso da literatura, a felicidade não se encontra no simples fato de que alguém gostou do livro, mas no que isso significa: o leitor foi inserido à história, inserido naquela bolha de imaginação e diversão. Pude, enfim, compartilhar, efetivamente, a minha imaginação e ver que isso acrescentou algo a alguém, mesmo que apenas no sentido do entretenimento.
Com certeza, EM BUSCA DE ANCAMUNG é, no mínimo, o primeiro de três livros, pois é a primeira parte de uma trilogia. Contudo, que seja o primeiro de vários, e que todos eles alcancem o seu fim maior: entreter o leitor! O reconhecimento é apenas a tranquilidade de que, aos poucos, graças a Deus, esse objetivo é alcançado.
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