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Postagens

Uma crítica - "Prisioneiros da Liberdade"

Segue abaixo um comentário que postei no blog do crítico Rodrigo Constantino. Estou lendo um livro dele ("Prisioneiros da Liberdade") o qual se trata de uma compilação de suas crônicas, publicadas diariamente em diversos veículos de comunicação ou em seu blog ( http://rodrigoconstantino.blogspot.com/). Rodrigo Constantino é extremamente liberal, e, como já deixei claro aqui no meu blog, pensamentos extremos levam à violência e à ignorância. Eu seria injusto e mentiroso se dissesse que discordo de tudo do autor. Há muitas opiniões interessantes de sua parte, mas a maioria delas não vejo como dignas de credibilidade, uma vez que ele se abstém totalmente da auto-crítica em relação ao liberalismo total e puro que defende convictamente. Enfim, segue abaixo a minha opinião sobre ele que deixei registrada no seu blog, especificamente no espaço referente à divulgação do lançamento de um outro livro seu. Prezado Rodrigo, aproveito esse espaço para fazer uma breve crítica ao seu trabal

Morno na fé? Legalismo sobre o Amor? Uma reflexão

Muitas igrejas e pessoas acabam priorizando, quando pregam ou evangelizam, as “regras”, adotando um discurso que enfatiza muito mais aspectos legalistas do que os relacionados à graça e ao amor de Cristo, sob a justificativa de que as pessoas não podem ter uma fé “morna”, devendo seguir rigidamente as “regras bíblicas”. Assim, não bastaria manter a chama acesa, mas arder, seguindo, “tim-tim por tim-tim”, determinações que seriam sagradas. Afinal, onde fica a fronteira entre o arder e o morno? Em Apocalipse 3:15-16, Jesus disse: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Isso acaba gerando alguma confusão, como "o que é ser morno?". É aceitar a Cristo, mas seguir numa vida de pecado? E quando se estaria pecando? E quando se estaria fazendo efetivamente a vontade de Deus? Uma importante questão seria quando discernir entre o "sentir-se bem" e o &quo

O Fim Definitivo das Conversas de Elevador

Tempos atrás, postei por aqui sobre as vazias conversas de elevador e, apesar disso, do quanto elas eram importantes para o nosso convívio social. Afinal, quanto mais calados somos, mais mais gélidas se torna o nosso dia-a-dia. No entanto, até mesmo as vagas e curtas conversas de elevador estão com os dias contados. Recém instalaram no elevador do prédio onde trabalho um monitor que transmite manchetes de um portal da internet. Portanto, quando entramos no elevador ficamos de dez a cinquenta segundos nos "atualizando" com aquelas notícias. Em silêncio, claro. Não posso negar que se trata de uma grande invenção esse tipo de recurso, mas será que há necessidade de nos atualizarmos durante aqueles breves segundos? O mundo irá acabar se soubermos um minuto depois que o dólar subiu ou caiu, que seu time contratou algum jogador ou que o governador do Estado está sendo processado? Acho que não. No final das contas, absorvemos informações que, se não são irrelevantes, não são urgen

Em Busca de Ancamung

Sábado, dia 29/08/09, foi o lançamento do meu livro, Em Busca de Ancamung, a 1ª parte da trilogia "A Armadura". Foi uma noite maravilhosa, um sonho realizado. Agradeço a todos que compareceram e por terem me proporcionado um momento tão marcante. Agora, fica a expectativa de que o livro agrade a todos vocês! Claro, sei que há uma certa ansiedade pelo fato de ser uma trilogia. No entanto, não se preocupem: toda ela está esquematizada, e seu segundo volume já beira as 100 páginas. O livro, como disse no discurso de lançamento e escrevi em todas as dedicatórias, é uma viagem pela imaginação. Aproveitem essa leitura para se desligarem um pouco do nosso mundo real e brincarem, como se crianças fossem, com a fantasia proporcionada pela obra. Boa leitura!! Publicado originalmente em 02/09/2009, no blog RENAÇÕES - renanguimaraes.zip.net - antigo blog do autor.

A Carta de um Fã

Essa semana postei sobre o lançamento do meu livro, "Em Busca de Ancamung", cujo lançamento simbólico deu-se dia 29/08/09. Havia mandado imprimir 100 volumes, dos quais 13 foram dados de presente para familiares, amigos de fora da cidade etc, dois foram vendidos antecipadamente, seis foram separados para serem levados para apreciação de editoras e três foram postos à venda na Miragem Vídeo Café, em Ipanema, Porto Alegre. Dos 76 que eu havia posto à venda naquela noite, 61 restaram vendidos! Um sucesso! 80,26% de volumes vendidos! Pois bem, sigo vendendo os volumes restantes, e já posso dizer que estou me saindo bem: agora, só há mais oito! Uma das pessoas que adquiriu um desses volumes remanescentes o fez para presentear o seu filho com a obra. No dia seguinte à venda, recebo uma carta do guri, o qual, em 20h, já havia lido todas as 250 páginas da primeira parte da trilogia "A Armadura". Eu estava apavorado, com medo de uma crítica desastrosa e destruidora, mas, qua

Desrespeito às Iniciativas de Bem

A falta de respeito, representada através de conversas paralelas e ao celular, bem como pela pura desatenção, dos membros da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre ao breve discurso que o ator e lutador multicampeão francês, o franco-argelino Dida Diafat, pronunciara na referida Casa Legislativa Municipal acerca da importância das políticas de incentivo ao esporte para afastar crianças da miséria, tirou o referido lutador do sério. Ao contrário de muitos, ele não se conteve e criticou a atitude dos vereadores, provocando-os ao afirmar que não se importavam com as crianças. Embora justa a indignação, talvez o campeão de Muay Thai tenha exagerado ao fazer uma afirmação desse porte. Mesmo assim, nada justifica a reação de alguns vereadores, em especial a de João Dib. Segundo li no jornal Zero Hora, o ator vestia calça jeans e camisa polo, fez duas interrupções requerendo atenção e, imediatamente depois, recomeçava a falar. Ao final, João Dib afirmou, segundo consta no jornal: "Ele não

A Última Página do Momento e O Final em Movimento da História do Senado - Respeitar O Quê?

Venho hoje comentar sobre o senado. Não tenho tanta inspiração para escrever no dia de hoje, como não venho tendo há tempos (vide a data da minha última postagem), mas preciso, depois de mais um escândalo da nossa "brilhante" instituição legislativa, me manifestar. O escândalo a que me refiro é o dos atos secretos utilizados por senadores e servidores para nomeações, aumentos de salários, comissões etc. Não quero falar especificamente dos atos, mas da atitude dos senadores frente às acusações. Quando o ilustre senador, atual presidente do Senado e ex-Presidente da República (e depois a gente não entende porque o nosso país não "vai pra fente"...) José Sarney subiu à tribuna e começou a se defender afirmando que deveríamos amar o parlamento, que ele não merecia ser tratado daquela forma graças à sua história política, blá, blá, blá, e que a culpa não era dele, mas do senado como um todo, e que o senado precisava se moralizar, confesso que fiquei com vontade de rasgar