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Mostrando postagens de maio, 2020

E QUEM VIGIA OS VIGILANTES?

Quis custodiet ipsos custodes? Assim teria dito o poeta romano Juvenal, que, traduzida do latim, significa "Quem vigia os vigilantes?". E quem são os "vigilantes" de nosso país? Não há Batman, Super-Homem, Vingadores ou Liga da Justiça. O que nos resta? O "grande vigilante" de nossa sociedade é o Supremo Tribunal Federal. Ele é o guardião da Constituição e dos nossos direitos mais fundamentais. Nada está acima do STF, e dizer o contrário é mero formalismo. Faticamente, não há o que possa tocá-los. Em tese, o Senado tem esse poder, afinal, é quem pode tirar Ministros do pedestal da Corte Máxima por meio do impeachment, mas, ao mesmo tempo, isso poderia significar mexer em um vespeiro, pois cabe ao STF julgar ações de crimes comuns cometidos por parlamentares. Logo, o que existe é como uma "guerra fria", em que ambos os lados detêm "bombas atômicas" em seus silos, as quais, para evitar a aniquilação mútua, não são lançadas e nem

O SHOW NÃO PODE PARAR

Ontem, eu, a Roberta e a Glória fizemos uma programação de domingo diferente da que estamos acostumados: fomos ao circo! Sim, foi a primeira vez que a Glória assistiu a malabaristas, acrobatas e contorcionistas! Também houve um show de mágica que lhe encheu os olhos, além, é claro, de toda a magia do lugar. O circo é o "Park Las Vegas" e está instalado aqui em Porto Alegre na avenida Juca Batista, próximo ao Zaffari Ipanema, desde o início de março, e por mais de dois meses não puderam trabalhar . Isso significa que não conseguiam ganhar dinheiro para o seu pão de cada dia por todo esse período. Os dias foram passando, as semanas, os meses. Sem condições financeiras mínimas para sua própria subsistência, sequer poderiam sair de lá. Nesse período, depois que rarearam seus recursos, passaram a ser auxiliados pela comunidade, que começou a lhes fazer doações de todo tipo, especialmente de alimentos. Era triste passar por ali e ver o circo todo montado, acompanhado de um pa

S(HUT) T(HE) F(UCK UP)

Meus amigos mais próximos sabem que sou desbocado e não me orgulho disso. Foi culpa da selva que havia dentro da Kombi do Tio Ademir, que me levava de casa para a escola e, à tarde, devolvia-me à segurança do lar. Mesmo assim sempre me esforcei para domar a minha "língua suja". Contudo, um palavrão é, muitas vezes, um símbolo, um clamor por LIBERDADE. Claro, não estou incentivando ninguém a falar palavrões, e até considero negativa a banalização do seu uso. Ah, que saudades das antigas dublagens dos estúdios Herbert Richards e xingamentos como "patife", "vá se danar" e "filho da mãe". A questão é que, embora possamos falar qualquer palavra, não podemos expor qualquer pensamento, a não ser se cochicharmos em nosso próprio travesseiro. E olhe lá. A célebre reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020 trouxe algumas declarações de Bolsonaro e dos Ministros Abraham Weintraub e Damares Alves que têm gerado bastante repercussão, e até mais do que