Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Robin Shou

MORTAL KOMBAT PARA A VIDA: CONCLUSÃO

  Sem falsa modéstia, duvido que exista em algum lugar do planeta, em qualquer idioma, uma análise tão completa como a que fiz sobre a profundidade do filme “Mortal Kombat”, de 1995. Motivado pelo remake de 2021 e o grande vazio de sua mensagem, procurei resgatar da obra estrelada por Christopher Lambert aquilo que podemos levar para a vida e que não se limita àquelas duas horas diante das telas.   O filme nos provoca a pensar sobre o quanto estamos dispostos a lutar para defender aquilo que entendemos como valoroso e essencial para a nossa existência, e que até mesmo as guerras se revelam virtuosas dependendo daquilo que esteja em jogo. Vimos que uma perspectiva mínima de vitória plena diante dos desafios mais relevantes da vida necessita de um reconhecimento daquilo que nos assombra, e também o que nos motiva a encarar as dificuldades e o quanto estamos dispostos a abrir mão para seguirmos adiante. Aprendemos que, ainda que recursos tecnológicos da atualidade ofereçam meios de ler

MORTAL KOMBAT E OS SENHORES DO DESTINO

  Assisti a Mortal Kombat pela primeira vez em novembro de 1995, e jamais imaginaria que um filme infantil de luta baseado em um game seguiria ecoando em minha vida.   Um arco importante da história é a busca de Liu Kang (Robin Shou) por vingança contra Shang Tsung (Cary-Hiroyuki Tagawa), o qual matara o seu irmão mais novo, Chan (Steven Ho), que, sem ainda estar pronto, desafiara o feiticeiro. A culpa e o ódio o cegam o herói, e Raiden (Christopher Lambert) o alerta de que perderia se assim continuasse, ensinando-o que “ cada homem é dono do seu próprio destino ”. Então, quando o vilão se transfigura em Chan e alimenta o remorso de Kang, este repele o inimigo proferindo o provérbio do deus do trovão.   Então? Seríamos realmente donos do nosso destino? Tendemos a pensar que destino tem a ver com o êxito ou o fracasso que nos espera. Para alguns, a frase seria um slogan para meritocracia. Porém, é mais do que isso.   Viktor Frankl, em sua obra mais famosa, “Em busca de sentido: um