Crônicas, contos, poesias e algo mais.
Por RENAN E. M. GUIMARÃES.
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MORTAL KOMBAT PARA A VIDA: CONCLUSÃO
Sem
falsa modéstia, duvido que exista em algum lugar do planeta, em qualquer
idioma, uma análise tão completa como a que fiz sobre a profundidade do filme “Mortal Kombat”, de 1995. Motivado pelo remake
de 2021 e o grande vazio de sua mensagem, procurei resgatar da obra estrelada por Christopher Lambert aquilo que podemos levar para a vida e que não se
limita àquelas duas horas diante das telas.
O filme nos provoca a pensar sobre o quanto estamos dispostos a lutar para
defender aquilo que entendemos como valoroso e essencial para a nossa existência,
e que até mesmo as guerras se revelam virtuosas dependendo daquilo que esteja
em jogo. Vimos que uma perspectiva mínima de vitória plena diante dos desafios
mais relevantes da vida necessita de um reconhecimento daquilo que nos assombra,
e também o que nos motiva a encarar as dificuldades e o quanto estamos
dispostos a abrir mão para seguirmos adiante. Aprendemos que, ainda que
recursos tecnológicos da atualidade ofereçam meios de ler o que talvez esteja
em nossas mentes, tais não são capazes, por si só, de conduzir nossas ações, ou
seja, podem ler nossas almas, mas não tê-las. Refletimos se, de fato, somos
senhores dos nossos destinos e, indo além, o que isso realmente significaria. Compreendemos
que a razão das nossas batalhas não pode ser a maneira como queremos que os
outros nos veem, pois isso é viciado e nos levará à queda. Por fim, assimilamos o
quão falaciosa é a ideia de autossuficiência de qualquer pessoa, seja ela um
homem, seja uma mulher, e a necessidade de confiar no próximo, ainda que sob o
risco de uma grande decepção.
Mortal
Kombat, de 1995, portanto, é uma obra provida de mensagens aptas a serem exploradas
e apreendidas por anos, permitindo-se que suas diversas camadas sejam, aos
poucos, desbravadas, em um processo em que a verdade vai sendo desanuviada
conforme a buscamos. Aliada à qualidade técnica satisfatória de seu roteiro,
elenco, efeitos especiais, dinâmica e, inclusive, trilha sonora, revela-se um
excelente conjunto de exaltações de virtudes por meio de símbolos que nos
provocam e edificam. Por isso é um clássico e é também por essa razão que ecoará
para sempre, enquanto ao lixo de 2021 caberá um fatality bem dado pelo carrasco
do tempo.
Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .
Como é bom te beijar, pois, ao fazê-lo, percebo como foi sábio ter me dirigido a ti assim que te vi, ter mentido que gostava de Chico só pra ficar contigo, depois te namorar pra, finalmente, casar. Quanto mais longe fica aquela noite, mais próxima de hoje ela está, mais presente que a notícia mais recente e mais bela do que uma florescente manhã de primavera. Como é bom te beijar. Teus lábios aconchegantes foram e são a chave para o que é mais precioso: o amor que temos um pelo outro, que fazemos um com o outro e que geraram as riquezas mais valiosas do que a soma de todo o ouro encontrado em toda a história: a Amélia e a Glória. Como é bom te beijar. A cada vez que trocamos sabores, algo muda em mim, um começo que me conduz a outro, nunca a um fim, afinal, depois do nosso "sim" dito no altar, juramos para sempre lado a lado caminhar. A estrada foi e sempre dura será, mas ela também sempre trouxe muita beleza entre algumas tristezas, e assim seguirá, com a certeza de que Deu
Entre tantos horrores e traumas, aconteceu na Primeira Guerra Mundial um evento isolado, mas absurdamente insólito e inspirador. Um fato tão bizarro quanto lindo, e não seria exagero dizer que se tratou de um verdadeiro milagre de natal, talvez o maior deles desde o próprio nascimento de Cristo. A conhecida “Trégua de Natal de 1914” ocorreu em diferentes partes do front de batalha, e um dos seus mais famosos armistícios se deu nos arredores de Ypres na Bélgica, quando, na noite de natal, alemães decoraram suas trincheiras com pinheiros enfeitados e começaram a cantar, ao que os adversários, no lado oposto, responderam, com suas músicas. Por vezes, uniam suas canções às do “inimigo”, mas cada um no seu idioma. A melodia foi o convite para a paz e, assim, ambas as forças baixaram suas armas e se uniram para lembrar o nascimento de Cristo, com direito a comida, bebida, louvores e missa ecumênica celebrada simultaneamente por um padre escocês para britânicos, franceses e alemães.
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