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Mostrando postagens de 2010

Natal Despresepado

Hoje fui a um shopping e vi uma grande estrutura cheia de enfeites de natal. A tradicional praça do Papai Noel, tomada por pinheiros de natal, ursos polares, trens que levam a não-sei-onde, etc. Surpreendi-me com um presépio. Sim, senti-me surpreso, pois não tinha esperanças de encontrar a tradicional montagem cenográfica do nascimento de Jesus. Ora, mas não deveria ser o contrário? Não, e é sobre isso que hoje debruço-me sobre as teclas do computador. Dia desses eu assistia a um culto na igreja que frequento e, por ser tempo de natal, o pastor fez menção a algo óbvio, mas que merece ser falado cada vez mais: o capitalismo engoliu a data natalina. O Papai Noel, inspirado na figura real de São Nicolau, um religioso que, na época de Natal, ajudava os pobres, acabou sendo transformado na figura central dessa data e maquiavelicamente usado para instigar o espírito consumista por esses dias. Em vez dos pais ensinarem acerca da origem do feriado de Natal, a razão da data, preocupam-se simple

Exercício Virtual da Cidadania

Estou arrasado. Hoje à tarde ouvi pelo rádio uma terrível notícia, cujos detalhes conferi, em seguida, pela internet(http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%EDtica&newsID=a3149633.xml): os deputados estaduais gaúchos aprovaram o aumento dos próprios salários em 73%. Isso significa que seus atuais vencimentos, que são de R$ 11,5 mil, ficarão fixados em R$ 20.042,34. Um adjetivo resume essa atitude: nojenta. E a população, protesta? Essa minha postagem é uma forma de protesto, mas como sei que ninguém vai lê-la, vale muito mais como um desabafo. Na página que indiquei, matéria da zerohora.com, há um comentário interessante: com a internet, muitos falam, há mais voz, a liberdade de expressão reina. No entanto, será que essa voz faz algum barulho? E será que a tal ampla liberdade de expressão tem algum poder? Acho, sinceramente, que não. Se os políticos não olham pela janela e veem aquela multidão pulsante, não terão motivos para arrepia

Um Partido Ainda Verde

Marina Silva e o PV foram coerentes e não apoiaram nem Serra nem Dilma. Todavia, na propaganda eleitoral de terça-feira, foi bizarro ver o Fernando Gabeira defendendo a candidatura de Serra, enquanto Gilberto Gil, a de Dilma. Vivemos numa democracia e não se pode proibir os políticos do partido A, B ou V a se manifestarem em favor de um candidato ou de outro, forçando-os à neutralidade pública. Contudo, trata-se de um erro político do PV que isso não tenha sido acertado internamente, pois enquanto a imagem do PV ganhava destaque com a neutralidade, pois coerente, encolhe com a "libertinagem opinativa" de seus membros. O que levou o PT ao poder e foi fortalecendo o partido durante os anos que antecederam a conquista do Brasil (sim, conquista, como demonstra a maioria de apoiadores nos estados e no congresso) foi a coerência de seus membros no campo das posições. O PT age quase sempre em bloco, e isso lhes conferiu certa identidade. Aqueles que resolveram dançar música di

Vale Tudo Eleitoral

Não mais me surpreendo com a sede pelo poder. Li há pouco que Dilma editou o seu programa de governo para esse segundo turno, dando maior atenção à defesa do meio ambiente e às liberdades religiosa e de imprensa. Nada como o risco de perder uma eleição e a coroa. O candidato José Serra, desde o início da campanha, já havia se manifestado sobre esses assuntos. Não vou afirmar que, ao manter suas posições iniciais, ele esteja sendo coerente, pois é possível que o posicionamento acerca desses temas tenha, desde o início, uma intenção eleitoreira. Todavia, nada mais eleitoreiro do que adaptar o programa de governo para o segundo turno das eleições apenas para conseguir apoio para se manter no poder. Política é assim mesmo: buscar a melhor forma de conciliar conflitos de interésses (o acento é proposital, lembrando o caudilho Brizola). Muitos dizem que na política os ideais e ideologias são prostituídos, mas o fato é que, se não houver negociações e concessões, restam dois caminhos: a corru

Pesquisas Eleitorais: um problema

Sou contra a divulgação dessas pesquisas. Verdadeiras ou não, elas influenciam, sim, o voto. Na verdade, essas pesquisas são verdadeiras, elas acontecem, mas é muito fácil manipulá-las. Ex.: faço uma pesquisa em cidades especificamente escolhidas por serem de maioria petista. É provável que a Dilma esteja na frente nessa pesquisa. Todavia, posso fazer a pesquisa em cidades-reduto do PSDB e o resultado será inverso. Depois, contribuem no que essas pesquisas? Sanar a nossa curiosidade? Isso é ridículo! É um fator que com certeza influencia o voto do povo. Dizer que a Dilma já é presidente por causa do resultado das pesquisas é a mesma coisa que dizer: "vou votar pra quê?". Sou contra a divulgação dessas pesquisas, ao menos em ano eleitoral, ou por um período mínimo anterior às eleições, como a partir do início oficial da campanha. Isso me lembra o debate Collor X Lula, em que, um dia depois de tal evento, quando houve a famosa edição do JN, foi divulgada uma esdrúxula pesquisa-

Quem é "fielzão" a Ricardo Teixeira se dá bem.

Nada de surpreendente no anúncio feito pela "comissão organizadora da copa de 2014" acerca do estádio que fará a abertura do evento. Ricardo Teixeira vetou o Morumbi por motivos "técnicos-financeiros", mas sempre disse que a abertura do evento teria que ser em São Paulo. O São Paulo FC apresentou seus projetos, mas todos foram reprovados. Todavia, o Corinthians ganhou a honra de sediar a abertura sem ter sequer mostrado à CBF o seu projeto, que só hoje veio à tona. Nada surpreendente, como dito antes, afinal, Andrés Sanchez é, no mínimo, "amiguinho" de Teixeira, o qual, por sua vez, é inimigo de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo e um dos responsáveis pela eleição de Fábio Koff, outro inimigo do presidente da CBF, ao Clube dos 13. Ou seja: a indicação do estádio imaginário do Corinthians sem a CBF sequer ter visto o respectivo projeto foi uma verdadeira punição ao presidente do São Paulo. Ainda quanto ao "fielzão", vale lembrar que o proje

Conservar o que é bom

O título acima não é nada convidativo, correto? Claro que não, ainda mais hoje em dia. Certa vez um amigo meu, cartunista, escreveu uma breve crônica dizendo que, na atualidade, somente o que é novo, de vanguarda, é considerado bom. Ele se referia especificamente ao aspecto artístico, mas isso vale para tudo. Hoje em dia, se alguém afirma que o homossexualismo, apesar de comum, não é normal, é praticamente queimado vivo; quem critica o aborto é visto como quem não se preocupa com a dignidade da mulher; aquele que tem religião é irracional; o que quer casar e ter filhos é visto depreciativamente como "antigo"; o que é contra a legalização das drogas é "careta". Poderia citar infinitos exemplos de preconceito com os conservadores, mas a idéia era apenas trazer os mencionados de modo que ilustrasse o meu pensamento. De fato, muitos têm uma ideia limitada de que "conservar" é manter tudo de ruim. Errado. Conservadorismo, por exemplo, seria isso: mantém TUDO ex

Quem planta, colhe.

Não posso deixar de me manifestar acerca dos classificados para as oitavas de final da atual copa do mundo. Percebi que quem investe no futebol, colhe bons jogadores e, bem treinados, bons times. E quando falo em investimento, não estou tratando do sentido "marqueteiro" da palavra, mas naquele relacionado à evolução do esporte, ou seja, na formação de base e no estudo sobre as técnicas do futebol. Tanto Brasil quanto, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, todos classificados para a próxima fase do mundial, investem bastante na formação de novos talentos, e isso ocorre, principalmente, por uma questão de necessidade de reposição de jogadores, uma vez que os clubes ricos da Europa e Ásia não tardam em fazer seus ranchos por aqui, levando o que temos de melhor. Coréia do Sul e Japão estão nas oitavas. Surpresa? Não. Há vinte anos o futebol praticamente inexistia nesses países. O Japão fez o seu plano "Cosmos", mas em vez de levar Pelé, trouxe Zico. Desde então, os nipô

VIAGENS NA MAIONESE - A Seleção da República Rio-Grandense na Copa de 2006

PRÓLOGO - A classificação para a copa foi árdua, mas com o time altamente qualificado, chegamos lá em terceiro lugar, empurrando o Equador para a quarta posição, o Paraguai para a repescagem e tirando o Uruguai de outra copa. Durante as eliminatórias, o ataque era formado por Cláudio Pitbull e Christian, dupla entrosada do Grêmio da época, mas com a ascensão de Rafael Sóbis e a explosão de Anderson, tal setor acabou modificado. Havia outras diferenças do time que iniciou as eliminatórias para o que estrearia na Copa do Mundo. No gol jogava André, guarda-redes do Juventude mas que passou grande parte da carreira no Internacional; ao lado de Anderson Polga, na zaga ficava Scheidt; devido à escassez de laterais-esquerdos e aos problemas extra-campo de Chiquinho (de ótima temporada em 2002 e 2003, decaindo a partir de 2004), Roger fazia a posição; à frente de Émerson jogava Fábio Rochemback, que estava em seu auge no Sporting de Lisboa. A equipe nas eliminatórias: 1 - André 2 - Maicon 3 -

Seleção da República Rio-Grandense

Eu adoro viajar na maionese e pensar em coisas possíveis de terem acontecido. Uma das que mais me vem à cabeça é aquela que comentei há pouco: e se a República Rio-Grandense tivesse se mantido e se consolidado? Bom, não quero discorrer sobre isso (embora já tenha dado uma palhinha no tópico anterior), mas gostaria de me prender nesse assunto em relação ao futebol (aliás, tenho falado demais sobre futebol, né? Preciso ler um pouco menos de caderno de esportes para ter outros assuntos a tratar). Uma vez República Rio-Grandense e independente, imaginem nossas seleções de futebol. Pois bem, vou começar uma série de posts falando da campanha da seleção de futebol nas Copas de 1994 em diante. Estaríamos em todas elas, seguramente, e o Brasil seria Tri ainda hoje, enquanto que nós tb teríamos levado alguns canecos. Abaixo, só como aperitivo, seguem as Seleções de 2006 e 2010: 2010 Renan (goleiro) Maicon (Lateral-direito) Bolívar (Zagueiro) Anderson Polga (zagueiro) Michel Bastos (lateral-esqu

A Onda Celeste

Saí do trabalho às 15h30min, não por vagabundagem ou liberação, mas porque esse é o meu horário de saída mesmo. Alguns minutos depois já estava sentado no meu boteco preferido assistindo à seleção para a qual eu torço nessa Copa:o Uruguai. É evidente que se a Seleção Brasileira se defrontar contra a cisplatina, torcerei para o Brasil, mas não posso negar a minha forte simpatia pelo time uruguaio. No meu caso, um gremista convicto, acho que esse efeito se deve muito à combinação de cores da camisa do time da Banda Oriental do Rio da Prata (azul, preto e branco), mas é mais que isso: somos a mesma terra. O Uruguai, diferentemente da Argentina, não está separado do Brasil por um rio ou algum morro, montanha ou algo parecido. Trata-se de uma linha que corta o pampa em duas partes. As cidades de Rivera e Santana do Livramento, por exemplo, seriam seguramente uma só se não fosse pela linha traçada no mapa, representada, naquela(s) cidade(s) por uma avenida. Claro que as culturas têm diferenç

Reformam o Olímpico por que?

Li há pouco uma notícia no mínimo estranha: o majestoso estádio Olímpico Monumental segue sendo reformado, mesmo com a contagem regressiva para o seu fim já tendo iniciado. A notícia mais recente é que o estádio passará por nova pintura, e o layout será o escolhido pelos torcedores. Sinceramente, não entendi a razão dessa iniciativa. Afinal, qual a razão para pintar o Olímpico, ou criar área vip, ou, pior ainda, comprar um moderno placar eletrônico? Uma coisa é realizar as reformas estruturais que têm como objetivo simplesmente manter o estádio de pé, mas não consigo compreender os motivos para o Olímpico ser pintado. De fato, o estádio ficará mais bonito, mas acontece que em dois ou três anos tudo se resumirá a ruínas! Portanto, qual o motivo disso tudo? Os dirigentes estão simplesmente enterrando dinheiro no Olímpico, pelo que se vê. O que está sendo anunciado é o seguinte: "que cores você quer que tenham os pedaços de pedra que se esparramarão pelo Largo dos Campeões?" Enf

Charles Bronson

Existem algumas boas figurinhas clássicas do cinema. Uma delas é Charles Bronson, ator norte-americano ( Ehrenfeld , 3 de novembro de 1921 — Los Angeles , 30 de agosto de 2003 *) que se consagrou com o filme "Desejo de Matar"(1974), o qual teve mais quatro seqüências. As frases abaixo foram retiradas da Desciclopédia (http://desciclo.pedia.ws/wiki/Charles_Bronson). *dados do Wikipedia. AAAARRRRRAAAAALLLLHHHHHOOOOOOO!!!!! Joseph Climber , ao perceber que estava na mira de Charles Charles Bronson, o melhor pescador do mundo! Figurante de Sem Desejo de Matar (Tela Class) sobre Charles Bronson Aaaaaaaiiiiii!!! Minha costaaaaa!!! Aaaaaiii!!!! Capanga de Sem Desejo de Matar, oitavo episódio de Tela Class , sobre Charles Bronson Se pude sse matarra mil!!! Jeremias sobre Charles Bronson Peste, esse camelo velho é meu amigo!Bueno! Tex Willer sobre Charles Bronson Ô LOCO MEU !!! Fausto Silva sobre Charles Bronson Você ainda não morreu? Charles Bronson Senhor Capitão, Vo

Ensaio Sobre a Cegueira

Não, essa crônica não trata sobre o filme baseado na obra homônima de José Saramago, mas sobre outra cegueira que me aflige: a dos técnicos de futebol. Entra ano, sai ano, entra técnico novo, sai técnico. Muitos desses profissionais, de fato, são contratados para treinarem equipes cujos jogadores são ruins de doer e, sem levar em consideração esse fator e pensando que o treinador é um milagreiro, os dirigentes acabam punindo-o por todos os problemas da equipe, muitas vezes para ofuscar o fracasso das contratações empreendidas. O que é revoltante, no entanto, é quando um treinador tem em mãos um elenco qualificado, mas faz opções equivocadas e, pior ainda, insiste nelas, mesmo sendo gritante o equívoco, o qual é percebido tanto por críticos oficais, como jornalistas e comentaristas em geral, quanto pelos torcedores e, até mesmo, outros dirigentes. Deve haver alguma explicação para isso. Tenho algumas teorias: 1) o treinador é cego e literalmente não vê o que acont

Dica de Tiras - High School Comics

Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .

Tão Injusto Sofrimento

Eu havia deitado antes da meia-noite, mas não conseguia parar de pensar nos gols que o time para o qual eu torço havia tomado horas antes e que culminaram na sua eliminação do campeonato. Outro ano passaria em branco e eu, novamente, não gritaria "é campeão!". Olhava para o teto do meu quarto e perguntava para Deus, com raiva e tristeza: "por que essa injustiça?". Já passara das duas da madrugada e eu ainda rolava de um lado para o outro da cama, quando enfim peguei no sono. No entanto, quatro horas de repouso são pior do que virar uma noite inteira acordado. Foi como piscar os olhos e, em seguida, levantar. Minha cabeça latejava, e as imagens do fracasso futebolístico da noite anterior voltavam à minha mente, misturando-se com as remelas de meus olhos. Calcei meus chinelos e fui tomar o café da manhã. Enquanto bebia um café com leite quente e comia um farto sanduíche, tratei de ler um pouco do jornal. Na capa, a manchete tratava de nova denúncia de corrupção envolv

Onde Estão Todos?

Esse conto possui um final alternativo. Qual vocês acham melhor?? Era apenas mais um dia. O despertador havia tocado às 6h30min, como de hábito. Também como de hábito, tratei de reajustá-lo para as 6h40min, afinal, uma soneca de dez minutos pode influenciar um humor de um dia inteiro. Com os olhos embaçados pela remela criada pelas lacrimações da madrugada, não percebi que programara o despertador para as 7h40min. Dei-me conta somente quando acordei naturalmente às 7h30min. Como se tivesse levado um susto, saltei da cama e tratei de vestir-me. Meia hora depois já estava a caminho do trabalho, atravessando a cinzenta e chuvosa Porto Alegre. “Detesto sair correndo de casa”, pensei. Realmente, eu detesto. O pior de tudo é não poder ir ao banheiro para deixar o intestino funcionar no horário em que ele se encontra programado para tal. Isso sim influencia o meu humor. No entanto, nada é pior do que o trânsito! Pareço o Pato Donald quando me irrito com as barbeiragens e lent
E saiu a lista de convocados. Errei no goleiro, tendo acontecido o inacreditável: Doni, terceiro goleiro no seu time, é o terceiro goleiro, deixando Victor, há duas temporadas o melhor goleiro do Brasil, de fora. Fui bem nos palpites da margem de erro. Acertei em parte a opção do Michel Bastos, embora pensasse que André Santos, muito bem na Copa das Confederações, seria a primeira opção além de Gilberto. Abaixo, os convocados: - Goleiros Julio César Gomes Doni - Laterais Maicon Daniel Alves Michel Bastos Gilberto - Zagueiros Juan Lúcio Luisão Thiago Silva - Volantes Gilberto Silva Josué Felipe Melo Kléberson - Meias Kaká Ramires Elano Julio Batista - Atacantes Robinho Nilmar Luís Fabiano Grafite Publicado originalmente em 11/05/2010, no blog RENAÇÕES - renanguimaraes.zip.net - antigo blog do autor.

Minha Seleção

Mais uma vez escrevo sobre futebol, mas dessa vez o motivo é de fato especial: hoje sai a lista de convocados de Dunga para a Copa da África do Sul. Vamos ver se entendo algo de futebol: farei uma lista e, dentro de algumas horas, veremos se ela está igual ou parecida com a de Dunga. Vou arriscar um palpite: Dunga levará somente um lateral-esquerdo, e em seu lugar, RONALDINHO. Sim, é o que acho. Abaixo, minha lista: Goleiros: Júlio César, Gomes e Victor; Laterais: Maicon, Daniel Alves e Gilberto; Zagueiros: Lúcio, Juan, Tiago Silva e Luisão; Volantes: Gilberto Silva, Josué, Felipe Melo e Kléberson; Meias: Kaká, Elano, Júlio Baptista, Ramires e Ronaldinho Gaúcho; Atacantes: Nilmar, Luís Fabiano, Robinho e Grafite. Faço algumas variações nessa seleção, a fim de que seja permitida uma margem de erro. Em vez de Victor, Doni; em vez de Ronaldinho, o lateral-esquerdo André Santos; em vez de Grafite, Adriano (para o ataque, faço outra variação, havendo a possibilidade de Pato estar entre os c

Artigo esportivo

Não gosto muito de escrever sobre futebol aqui nesse meu espaço. Digo isso porque é tudo muito efêmero. Uma das minha primeiras postagens foi para detonar o técnico Celso Roth, após a vergonhosa eliminação para o Atlético-GO na Copa do Brasil/2008. No entanto, apesar da perda do título na reta final do brasileirão, preciso admitir que, naquela época, eu estava arrependido do que postei. Não que eu tenha me tornado fã de Roth, mas acho que ele é um bom técnico, no final das contas. O que quero dizer é que um artigo, ao contrário de uma crônica, torna-se quase que imediatamente defasado, não servindo para sua leitura posterior. A crônica é atemporal. Apesar de sua inspiração inicial ser, geralmente, um fato do momento em que ela foi escrita, a crônica pode ser lida sempre, bem como suas reflexões possivelmente venham a ser aproveitadas. No entanto, o artigo é desinterssante depois que o fato sobre o qual trata cai no esquecimento ou se torna puramente desatualizado, a não ser para fins d

A Prostituição das Nações em Desfavor da Defesa da Dignidade da Pessoa Humana

Todo mundo é hipócrita, em maior ou menor grau. Por mais retos que sejamos, jamais seremos perfeitos e, vira e mexe, escorregamos realizando coisas que criticamos. A maioria das pessoas, por exemplo, acha um absurdo xingarmos no trânsito, mas muitas delas acabam "caindo nessa tentação" quando a circunstância é propícia. Do mesmo modo, vivemos dizendo que a violência não leva a nada, até o dia em que vemos alguém agredir, na nossa frente, um amigo, irmão ou qualquer pessoa querida. Outro exemplo bom são os meios de comunicação que adoram falar que o grande problema da sociedade é a crise da família, sua falta de diálogo do seu processo crescente de desagregação, mas vive incentivando que ninguém saia da frente da TV. Ainda falando dos meios de comunicação, esses dão créditos para músicos que historicamente incentivam o uso de maconha (que é uma droga ilícita, prejudicial à saúde e sua origem dá-se no submundo do tráfico), mas faz uma ferrenha campanha contra o crack (o qual é