Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2021

SEM VIRTUDES, SOMOS ESCRAVOS

  Sou gaúcho e não sei se os brasileiros cantam os seus hinos estaduais com tanta emoção, ofuscando, quando tocado, até mesmo o hino nacional. Porém, a novidade é o surgimento de um movimento organizado para alterá-lo, uma vez que os versos “povo que não tem virtude // acaba por ser escravo” teria conotação, ou origem, racista. A iniciativa não se limita a políticos, mas vem sendo apoiada pela imprensa, como é o caso, especialmente, do jornalista Túlio Milman, dono de uma página inteira no jornal Zero Hora e que dedicou t oda a semana passada para defendê-la. Há muitas razões para não alterar o hino, mas esse espaço sucinto não me permite ir além de uma interpretação específica da letra, cujos versos se mostram desprovidos, em absoluto, de conotação racista. Entendimento diverso é mera presunção foucaultiana, e somente visa à “revelação” do suposto aspecto “inconsciente” constante na letra. Trata-se de uma atitude típica dos que buscam, por ignorância ou desonestidade intelectual, u