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Mostrando postagens de agosto, 2010

Pesquisas Eleitorais: um problema

Sou contra a divulgação dessas pesquisas. Verdadeiras ou não, elas influenciam, sim, o voto. Na verdade, essas pesquisas são verdadeiras, elas acontecem, mas é muito fácil manipulá-las. Ex.: faço uma pesquisa em cidades especificamente escolhidas por serem de maioria petista. É provável que a Dilma esteja na frente nessa pesquisa. Todavia, posso fazer a pesquisa em cidades-reduto do PSDB e o resultado será inverso. Depois, contribuem no que essas pesquisas? Sanar a nossa curiosidade? Isso é ridículo! É um fator que com certeza influencia o voto do povo. Dizer que a Dilma já é presidente por causa do resultado das pesquisas é a mesma coisa que dizer: "vou votar pra quê?". Sou contra a divulgação dessas pesquisas, ao menos em ano eleitoral, ou por um período mínimo anterior às eleições, como a partir do início oficial da campanha. Isso me lembra o debate Collor X Lula, em que, um dia depois de tal evento, quando houve a famosa edição do JN, foi divulgada uma esdrúxula pesquisa-

Quem é "fielzão" a Ricardo Teixeira se dá bem.

Nada de surpreendente no anúncio feito pela "comissão organizadora da copa de 2014" acerca do estádio que fará a abertura do evento. Ricardo Teixeira vetou o Morumbi por motivos "técnicos-financeiros", mas sempre disse que a abertura do evento teria que ser em São Paulo. O São Paulo FC apresentou seus projetos, mas todos foram reprovados. Todavia, o Corinthians ganhou a honra de sediar a abertura sem ter sequer mostrado à CBF o seu projeto, que só hoje veio à tona. Nada surpreendente, como dito antes, afinal, Andrés Sanchez é, no mínimo, "amiguinho" de Teixeira, o qual, por sua vez, é inimigo de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo e um dos responsáveis pela eleição de Fábio Koff, outro inimigo do presidente da CBF, ao Clube dos 13. Ou seja: a indicação do estádio imaginário do Corinthians sem a CBF sequer ter visto o respectivo projeto foi uma verdadeira punição ao presidente do São Paulo. Ainda quanto ao "fielzão", vale lembrar que o proje

Conservar o que é bom

O título acima não é nada convidativo, correto? Claro que não, ainda mais hoje em dia. Certa vez um amigo meu, cartunista, escreveu uma breve crônica dizendo que, na atualidade, somente o que é novo, de vanguarda, é considerado bom. Ele se referia especificamente ao aspecto artístico, mas isso vale para tudo. Hoje em dia, se alguém afirma que o homossexualismo, apesar de comum, não é normal, é praticamente queimado vivo; quem critica o aborto é visto como quem não se preocupa com a dignidade da mulher; aquele que tem religião é irracional; o que quer casar e ter filhos é visto depreciativamente como "antigo"; o que é contra a legalização das drogas é "careta". Poderia citar infinitos exemplos de preconceito com os conservadores, mas a idéia era apenas trazer os mencionados de modo que ilustrasse o meu pensamento. De fato, muitos têm uma ideia limitada de que "conservar" é manter tudo de ruim. Errado. Conservadorismo, por exemplo, seria isso: mantém TUDO ex