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MORTAL KOMBAT PARA A VIDA: CONCLUSÃO

  Sem falsa modéstia, duvido que exista em algum lugar do planeta, em qualquer idioma, uma análise tão completa como a que fiz sobre a profundidade do filme “Mortal Kombat”, de 1995. Motivado pelo remake de 2021 e o grande vazio de sua mensagem, procurei resgatar da obra estrelada por Christopher Lambert aquilo que podemos levar para a vida e que não se limita àquelas duas horas diante das telas.   O filme nos provoca a pensar sobre o quanto estamos dispostos a lutar para defender aquilo que entendemos como valoroso e essencial para a nossa existência, e que até mesmo as guerras se revelam virtuosas dependendo daquilo que esteja em jogo. Vimos que uma perspectiva mínima de vitória plena diante dos desafios mais relevantes da vida necessita de um reconhecimento daquilo que nos assombra, e também o que nos motiva a encarar as dificuldades e o quanto estamos dispostos a abrir mão para seguirmos adiante. Aprendemos que, ainda que recursos tecnológicos da atualidade ofereçam meios de ler

MORTAL KOMBAT E A RAZÃO DAS NOSSAS LUTAS

  A profundidade disfarçada de entretenimento juvenil do filme Mortal Kombat, de 1995, embora aparentemente simples e rasa, ainda é capaz de ressoar de maneira relevante em nossos corações. Uma de suas mensagens está no questionamento sobre o que nos motiva a encarar nossos desafios.   Em um momento crucial da história, Raiden (Christopher Lambert), aborda Liu Kang, Johnny Cage e Sonya Blade e lhes diz por que cada um deles ainda não estava pronto. Para Cage (Linden Ashby), esclarece: “ Você, Johnny, está com medo de ser uma farsa, então vai entrar em qualquer luta para provar que não é. Vai lutar bravamente, mas estupidamente, descuidado, e será derrotado ”. Pois é assim em Mortal Kombat, é assim na vida.   Então, o que nos motiva em nossas batalhas diárias? Pois uma das maiores armadilhas está na preocupação com a maneira como os outros nos verão. No filme, Johnny Cage sabia que não era uma farsa, mas queria convencer os outros do contrário. Ainda que ciente da verdade pura e sim