A
verdade está naquilo que ouvimos ou é preciso encontrá-la? E o que nos motiva a
essa busca? Confirmar o que já entendemos como o certo ou ser exposto àquilo
que realmente há?
Esse
é o espírito por trás de “Em busca de Ancamung”, o primeiro volume da trilogia “A
Armadura”, de Renan E. M. Guimarães. Trata-se da história de sete heróis
convocados por um rei que, aliado ao grande líder religioso de um continente
chamado Veliáquia, lhes dá a missão de encontrar a famosa espada Ancamung, a última
parte integrante da poderosa Armadura de Emanon, uma vestimenta bélica forjada em nome das
trevas e capaz de tornar aquele que a usar no ser mais poderoso da existência.
Todas as suas peças já foram reunidas pelo maligno Mehdseh, e se ele conseguir
a espada, tudo estará perdido, pois apenas sua lâmina seria capaz de destruí-la.
Terá início uma corrida entre a luz e a escuridão, cuja linha de chegada trará
não apenas vitória e derrota, mas, acima de tudo, a verdade.
Com
personagens cativantes e descrições dinâmicas de emocionantes batalhas, a obra
entretém do início ao seu final que, além de surpreendente, traz um importante
gancho para a sua sequência.
Cronista
habitual, poeta eventual e, por vezes, contista, trata-se do primeiro romance
do autor, que se aventura na literatura fantástica atendendo às principais
demandas do gênero. Ao mesmo tempo, porém, oferece elementos subliminares de
originalidade que, quando percebidos, temperam a obra com pitadas de bom-humor,
tornando-a leve, mas sem desprovê-la de sua seriedade. Embora esgotado, uma
nova edição do livro será lançada em breve, possivelmente no próximo ano,
acompanhada de sua sequência.
Aguardem!
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