O ser humano é uma criatura munida de crenças e ambições, cuja vida é voltada para o sucesso destas sob os princípios daquelas. O fracasso é a falha de um desses pontos, gerando um doloroso sentimento: a decepção. Entretanto, é preciso analisar os dois lados desse "mal" com o qual todos se deparam em diferentes épocas de suas vidas.
Todos criamos alguma imagem de tudo, a qual nos guia em cada passo na vida. porém, quando alguma dessas imagens se despedaça, somos tomados por uma profunda aflição, a qual, em princípio, parece nos revelar que tudo em que acreditamos é falso. Contudo, as decepções não podem ser encaradas como derrotas definitivas das nossas crenças, mas sim como uma grande oportunidade, visando a encontrar os reais problemas que cercam nossas ideias e visão de mundo.
As desilusões nos cercam no dia-a-dia. Mesmo sem intenção, acreditamos em certos princípios ou pessoas de tal forma, que não enxergamos suas falhas. Tomemos, como exemplo, os "socialistas românticos" dos anos trinta e quarenta: acreditavam, piamente, no socialismo, especificamente no modelo soviético, como salvação para a humanidade. Porém, passada a morte de Stalin, ocorrida em 1953, a posterior revelação das atrocidades do sistema russo resultou em uma grande onda de decepção daqueles que adotavam o referido viés político. Todavia, essas pessoas abandonaram sua ideologia? Não (infelizmente!), mas repensaram-na, buscando reformá-la e reapresentá-la de um modo diferente, inclusive para alcançar o poder e se manter de modo mais legítimo (vide o "socialismo bolivariano do séc. XXI").
A dor da decepção é terrível, mas cá estamos, vivos e de pé. Obviamente, o ideal seria não nos depararmos com qualquer sentimento do tipo, mas uma vez que isso seria completamente irreal, devemos aprender com ele, tornando-nos mais fortes e evitando, assim, um novo "encontro" com tal mal. Portanto, eis, a importância de sempre estarmos aptos a revermos nossas ideias, a fim de torná-las melhores aina e cada vez menos sujeitos a "falhas" que possam gerar novas desilusões.
Einstein, certa vez, disse o seguinte"A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ficar superado". A desilusãoé a crise gerada pelo insucesso na expectativa de concretizar alguma ambição movida por determinada crença. A oportunidade é, justamente, a possibilidade de reparar tais os erros cometidos expostos pela decepção. Enfim, embora feridos por esse mal, temos os nossos olhos abertos.
Todos criamos alguma imagem de tudo, a qual nos guia em cada passo na vida. porém, quando alguma dessas imagens se despedaça, somos tomados por uma profunda aflição, a qual, em princípio, parece nos revelar que tudo em que acreditamos é falso. Contudo, as decepções não podem ser encaradas como derrotas definitivas das nossas crenças, mas sim como uma grande oportunidade, visando a encontrar os reais problemas que cercam nossas ideias e visão de mundo.
As desilusões nos cercam no dia-a-dia. Mesmo sem intenção, acreditamos em certos princípios ou pessoas de tal forma, que não enxergamos suas falhas. Tomemos, como exemplo, os "socialistas românticos" dos anos trinta e quarenta: acreditavam, piamente, no socialismo, especificamente no modelo soviético, como salvação para a humanidade. Porém, passada a morte de Stalin, ocorrida em 1953, a posterior revelação das atrocidades do sistema russo resultou em uma grande onda de decepção daqueles que adotavam o referido viés político. Todavia, essas pessoas abandonaram sua ideologia? Não (infelizmente!), mas repensaram-na, buscando reformá-la e reapresentá-la de um modo diferente, inclusive para alcançar o poder e se manter de modo mais legítimo (vide o "socialismo bolivariano do séc. XXI").
A dor da decepção é terrível, mas cá estamos, vivos e de pé. Obviamente, o ideal seria não nos depararmos com qualquer sentimento do tipo, mas uma vez que isso seria completamente irreal, devemos aprender com ele, tornando-nos mais fortes e evitando, assim, um novo "encontro" com tal mal. Portanto, eis, a importância de sempre estarmos aptos a revermos nossas ideias, a fim de torná-las melhores aina e cada vez menos sujeitos a "falhas" que possam gerar novas desilusões.
Einstein, certa vez, disse o seguinte"A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ficar superado". A desilusãoé a crise gerada pelo insucesso na expectativa de concretizar alguma ambição movida por determinada crença. A oportunidade é, justamente, a possibilidade de reparar tais os erros cometidos expostos pela decepção. Enfim, embora feridos por esse mal, temos os nossos olhos abertos.
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