Crônicas, contos, poesias e algo mais.
Por RENAN E. M. GUIMARÃES.
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O TAPA DE WILL SMITH EM CHRIS ROCK
Em razão do horário, sempre
foi um desafio assistir à cerimônia do Oscar, mas, nos últimos anos, quando
determinadas pautas passaram a prevalecer sobre a qualidade, criatividade e a
profundidade das obras, desisti de vez. Porém, no último evento, presenciamos
algo digno de reflexão.
Chris Rock fazia uma sessão
de stand up comedy. Todos riam, até que o alvo foi a esposa de Will
Smith. Portadora de uma doença rara que a leva a forçosamente manter os cabelos
raspados, ouviu do comediante: “Te vejo em ‘Em busca da honra 2, hein?’ ”,
filme da década de 1990 estrelado por Demi Moore e para o qual a atriz, ao
encenar uma oficial do exército, passou máquina 1 na cabeça.
A maioria gargalhou,
inclusive Smith, mas sua esposa, não. Em seguida, porém, o ator, que não
parecia fingir quando rira, ficou, de repente, “maluco no pedaço”, invadiu o
palco e desferiu um violento tapa em seu colega. De volta ao assento, disse,
transtornado: “Mantenha o nome de minha esposa fora da droga da sua boca!”.
Rock, desnorteado, falou: “Uau, Will Smith me deu um tapa na cara. Esse é um
dos momentos mais marcantes da história da TV”.
Em um contexto normal, o ato
de Will Smith seria visto como algoincontestável e, talvez, legítimo. Afinal, uma pessoa fez uma piada
pública com sua esposa e tendo como gancho a sua doença. Acontece que a
brincadeira não se deu em um contexto isolado, mas de um show de comédia, cujas
fronteiras morais e políticas precisam ser mais flexíveis do que em uma
situação normal. Depois, será que Smith aplaudiria se um Donald Trump
eventualmente presente na plateia fizesse o mesmo caso o alvo fosse a
ex-primeira dama?
O fato é que o tapa de Will
Smith foi um tapa na liberdade de expressão. Isso não quer dizer que se deve
aplaudir, rir ou aprovar a piada infeliz de Chris Rock, mas quando reações
assim são chanceladas, o próximo passo é sombrio. Como disse Jordan Peterson em
sua famosa entrevista para Cathy Newman, liberdade de expressão envolve o risco
de ofender. Sem que se pise nessa ponte coberta de ovos, não há como chegar ao
outro lado, onde a verdade desnudada nos aguarda.
Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .
Como é bom te beijar, pois, ao fazê-lo, percebo como foi sábio ter me dirigido a ti assim que te vi, ter mentido que gostava de Chico só pra ficar contigo, depois te namorar pra, finalmente, casar. Quanto mais longe fica aquela noite, mais próxima de hoje ela está, mais presente que a notícia mais recente e mais bela do que uma florescente manhã de primavera. Como é bom te beijar. Teus lábios aconchegantes foram e são a chave para o que é mais precioso: o amor que temos um pelo outro, que fazemos um com o outro e que geraram as riquezas mais valiosas do que a soma de todo o ouro encontrado em toda a história: a Amélia e a Glória. Como é bom te beijar. A cada vez que trocamos sabores, algo muda em mim, um começo que me conduz a outro, nunca a um fim, afinal, depois do nosso "sim" dito no altar, juramos para sempre lado a lado caminhar. A estrada foi e sempre dura será, mas ela também sempre trouxe muita beleza entre algumas tristezas, e assim seguirá, com a certeza de que Deu
Entre tantos horrores e traumas, aconteceu na Primeira Guerra Mundial um evento isolado, mas absurdamente insólito e inspirador. Um fato tão bizarro quanto lindo, e não seria exagero dizer que se tratou de um verdadeiro milagre de natal, talvez o maior deles desde o próprio nascimento de Cristo. A conhecida “Trégua de Natal de 1914” ocorreu em diferentes partes do front de batalha, e um dos seus mais famosos armistícios se deu nos arredores de Ypres na Bélgica, quando, na noite de natal, alemães decoraram suas trincheiras com pinheiros enfeitados e começaram a cantar, ao que os adversários, no lado oposto, responderam, com suas músicas. Por vezes, uniam suas canções às do “inimigo”, mas cada um no seu idioma. A melodia foi o convite para a paz e, assim, ambas as forças baixaram suas armas e se uniram para lembrar o nascimento de Cristo, com direito a comida, bebida, louvores e missa ecumênica celebrada simultaneamente por um padre escocês para britânicos, franceses e alemães.
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