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Pelaipe Is Back

Mantendo a velha rotina de enganação, tão comum na relação clubes de futebol x torcedor, Paulo Odone traz Paulo Pelaipe de volta ao Olímpico como um "salvador de pátria". Este, por sua vez, chega como o "dono da verdade",cuspindo fogo nos microfones por meio de suas críticas feitas ao elenco tricolor. Bom, dividirei este artigo em duas partes, cada uma sob um enfoque. Primeiro, gostaria de falar sobre o velho "mais-do-mesmo" do comando gremista. Não importa: o que vemos desde a criação do clube é a forma "dinástica" de dirigir o clube, como uma democracia disfarçada, ctal qual ocorria na época da política do Café com Leite em relação à política nacional brasileira do início do século passado. Apesar de haver mais de dois polos políticos, os grupos com uma tendência ou outra se revezam no poder da instituição, e, para piorar, são SEMPRE as mesmas pessoas, de uma forma ou de outra. Não são nomes novos, de gremistas cuja capacidade gerencial é recon

A partida de Amy

A morte de Amy Whinehouse é uma tragédia, como tantas que ocorrem diariamente, fruto do uso excessivo de drogas. Uma pena a sua partida, não só pelo sepultamento de todo o seu talento, mas também pelo fato de que é mais uma derrota da sociedade frente aos males das drogas. Amy queria ajuda, queria sair, mas optou por uma estrada que, depois de escolhida, dificilmente permite o retorno. O mais triste de tudo é a lembrança que eu tenho de um colega meu de faculdade, da época em que eu cursava Direito na PUCRS. Não lembro o nome deste colega, o qual abandonou o curso para "viver da música" logo no primeiro semestre. Ele me disse uma vez, quando discutíamos sobre drogas, que os melhores músicos do mundo eram drogados, e isso era necessário para que toda a nossa inspiração artística aflorasse em todo o seu potencial. Eis o exemplo que muitos artistas nos deixam. Por isso, é preciso discernimento quanto àquilo - e aqueles - que seguimos. A arte deve ser valorizada e servir de inspi

TEMPO DE TOMAR POSIÇÃO

Estou farto do mundo em que vivemos, um mundo em que o amor se encontra tão frio e as pessoas distorcem as mensagens de amor. A recente campanha atéia em outdoors de Porto Alegre demonstra isso. Vi um desses outdoors e fiquei revoltado pela falta de respeito. Trata-se de um desrespeito à fé cristã, e a plena demonstração do equívoco dos promotores de tal campanha, que querem "partir para a ignorância" para atacar a fé. Quanta tolice, pois a fé é inabalável frente a essas manifestações. O que nos toca é a mera ofensa, mas nada que vá abalar a nossa fé. É a ofensa pela ofensa. O que os ateus não entendem é a transcendência da fé cristã, que vai muito além de argumentos metafísicos. Depois, os ateus não precisam perder tempo com esse tipo de campanha. O modo de viver da humanidade, o "modo exemplar de viver" nesse nosso sistema em que o amor cristão é preterido em prol do consumismo, do hedonismo, do imediatismo e do relativismo já é um sinal da "ateização" d

Amor e Casamento (Rene Kvitz)

Recebi esse texto num e-mail. É atribuído a Rene Kvitz. "Venho me perguntando o que faz as pessoas optarem pelo casamento se contam com outras alternativas para a vida a dois. A justificativa mais comum para o casamento é o amor. Mas devemos considerar que amor é uma experiência cuja definição está em xeque não apenas pela quantidade enorme de casais que “já não se amam mais”, como também pelo número de pessoas que se amam, mas não conseguem viver juntas. Talvez por estas duas razões – o amor eterno enquanto dura e o amor incompetente para a convivência – nossa sociedade providenciou uma alternativa para suprir a necessidade afetiva das pessoas: relacionamentos temporários em detrimento do modelo indissolúvel. Mas, mesmo assim, o número de pessoas que optam pelo casamento em sua forma tradicional, do tipo “até que a morte vos separe” cresce a cada dia. Acredito que existe uma peça do quebra cabeça que pode dar sentido ao quadro. Trata-se da urgente necessid ade de desmistificar es

O Legado de Jonas

Uma rápida manifestação acerca da saída de Jonas, do Grêmio. Primeiro, apesar da multa ridícula estipulada quando da prorrogação contratual, é injusto dizer que a direção anterior errou. Sim, a multa era baixíssima, mas o fato é que permitiu a permanência do jogador no Olímpico até o fim de 2010, proporcionando ao clube um jogador que anotou mais de quarenta gols no ano passado, 23 somente no brasileirão. Isso sem falar nas assistências. Ou seja: graças ao atendimento à exigência de Jonas, o Grêmio teve um atacante de ponta durante todo o ano passado. Caso Jonas ouvisse um não na época da prorrogação, talvez não estivéssemos na libertadores desse ano. Assim, estou eximindo a direção anterior. No entanto, Jonas errou. E seu erro não foi a saída do Grêmio, mas abandonar o clube há dois dias de uma final, que é a pré-libertadores. Isso é falta de espírito de equipe e de respeito com o torcedor. A impressão é que Jonas sempre esperou o momento certo para se vingar daqueles que corneteavam-

Natal Despresepado

Hoje fui a um shopping e vi uma grande estrutura cheia de enfeites de natal. A tradicional praça do Papai Noel, tomada por pinheiros de natal, ursos polares, trens que levam a não-sei-onde, etc. Surpreendi-me com um presépio. Sim, senti-me surpreso, pois não tinha esperanças de encontrar a tradicional montagem cenográfica do nascimento de Jesus. Ora, mas não deveria ser o contrário? Não, e é sobre isso que hoje debruço-me sobre as teclas do computador. Dia desses eu assistia a um culto na igreja que frequento e, por ser tempo de natal, o pastor fez menção a algo óbvio, mas que merece ser falado cada vez mais: o capitalismo engoliu a data natalina. O Papai Noel, inspirado na figura real de São Nicolau, um religioso que, na época de Natal, ajudava os pobres, acabou sendo transformado na figura central dessa data e maquiavelicamente usado para instigar o espírito consumista por esses dias. Em vez dos pais ensinarem acerca da origem do feriado de Natal, a razão da data, preocupam-se simple

Exercício Virtual da Cidadania

Estou arrasado. Hoje à tarde ouvi pelo rádio uma terrível notícia, cujos detalhes conferi, em seguida, pela internet(http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%EDtica&newsID=a3149633.xml): os deputados estaduais gaúchos aprovaram o aumento dos próprios salários em 73%. Isso significa que seus atuais vencimentos, que são de R$ 11,5 mil, ficarão fixados em R$ 20.042,34. Um adjetivo resume essa atitude: nojenta. E a população, protesta? Essa minha postagem é uma forma de protesto, mas como sei que ninguém vai lê-la, vale muito mais como um desabafo. Na página que indiquei, matéria da zerohora.com, há um comentário interessante: com a internet, muitos falam, há mais voz, a liberdade de expressão reina. No entanto, será que essa voz faz algum barulho? E será que a tal ampla liberdade de expressão tem algum poder? Acho, sinceramente, que não. Se os políticos não olham pela janela e veem aquela multidão pulsante, não terão motivos para arrepia