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GLÓRIA BORBOLETA

  Como você será Amanhã ou depois? Como se lembrará Do dia que já se foi?   Dos beijos e abraços que eu lhe dei? Do aconchego e carinho Lições que lhe ensinei?   Rompido o ovo e você Cresce e amadurece Nosso casulo a envolve E a borboleta aparece   Então, enfim um dia Entender você vai O que é o amor De mãe e de pai   Um pedaço do amor que Deus tem por nós Uma gota no oceano Uma nota de sua voz   E você todo dia Nos ensina mais e mais E nos prova que a vida Quando vem não mais se vai   Talvez você esqueça De ontem, hoje, do amanhã Mas seu coração se enche mais Toda manhã   Eis o seu sorriso que Chama o nascer do sol Teu brilho e alegria Iluminam nosso dia   Glória Borboleta De alma cor-de-rosa Sobre você Deus escreveu Em poesia e prosa   Um pedaço do amor que Deus tem por nós Uma gota no oceano Uma nota de sua voz   Deus em sua glória Abençoa nossa história E está ao nosso lado Em nossa tr

UM CASAL QUE INSPIRA

  Logo no início da minha entrevista pessoal com os noivos, sempre lhes digo que a inspiração para a celebração vem deles mesmos. Posso garantir que quanto melhor a sua jornada e, principalmente, a sua sintonia como casal e o amor por eles transpirado com palavras, melhor será a mensagem.   Alguns poderiam dizer que suas histórias seriam simplórias e não teriam nada demais e a maioria estaria certa. Por isso a importância do segundo elemento: a sintonia e a transpiração de amor percebida no casal. Como uma aura mágica, essa condição torna a mais comum das jornadas em uma saga digna de filme, e acabamos percebendo que o caminho trilhado pelo casal até aquele momento da entrevista, a qual antecede em alguns meses o seu casamento, é muito mais do que parece.   No último final de semana, celebrei um lindo casamento graças à inspiração fornecida pelos noivos, cuja jornada, embora pudesse ser simples para alguns, traz, na verdade, indivíduos, sentimentos e histórias pessoais que a enri

RODOLFO, ALEXANDRA E A LUZ DA LAMPARINA

  No último sábado, eu e minha família tivemos a bênção de comparecer a um culto especial organizado pela Igreja Batista Impactando Gerações (IBIG), em que Rodolfo Abrantes, o célebre ex-vocalista dos Raimundos, trouxe uma linda mensagem. Após, meu querido amigo Lipe Cordeiro nos convidou para irmos ao restaurante Barranco participar do jantar que sucedeu o evento. Éramos apenas 14, incluindo Rodolfo. Nunca imaginei que viveria isso, e meu lado tiete precisava ser domado, afinal, o cara é incontestavelmente um grande artista e dono de um dos mais impactantes testemunhos do Brasil.   Há um brocardo popular que diz que “por trás de todo grande homem, há uma grande mulher”. No caso de Rodolfo, muito da sua grandeza passa pela sua esposa Alexandra, que foi um ver dadeiro instrumento de Deus para a sua conversão, ocorrida no auge do sucesso e que culminou em sua saída da banda. Porém, ao optar por largar tudo, ele pagou o preço: o abandono da maioria dos fãs, escárnio, ostracismo e decadê

QUEM AMA, CUIDA

Nesse último mês de março, publiquei várias crônicas de autoria de Greta Cardia E. M. Guimarães, minha mãe e parceira do perfil @cronicasdofilhoedamae, que integraram o Mosaico Porto Alegre 250 Anos, organizado pela Oficina Santa Sede. O projeto consistiu em textos inspirados por imagens da Capital gaúcha captadas por excelentes fotógrafos, e devo admitir que há tempos eu não valorizava tanto o espírito dessa cidade que me recebeu no mundo e, até hoje, me acolhe.   Lembro-me de Porto Alegre como um destaque em minha vida escolar em apenas um único e isolado ano. Foi em 1994, Terceira Série do Colégio Mãe de Deus. A professora era a querida Daurivete Braga de Freitas, a primeira a quem me referi como tal e não como “tia”. Aquilo me marcou, afinal, nunca estudara sobre nossa cidade, e foi bem legal saber um pouco de sua história e de seus símbolos.   Na segunda-feira (28/03), a escola Fazendo & Acontecendo promoveu uma bela exposição com trabalhinhos feitos pelos seus alunos, ent

DESCONGELANDO O MELHOR DE FROZEN

  Pais e mães que me leem sabem do que estou falando: dificilmente há animação mais popular do que a controversa FROZEN, de 2013, cujas músicas e personagens, desde então, como uma força irresistível, parecem invadir os lares de todo o mundo pelas frestas de suas portas e janelas. Para muitos, os poderes reprimidos de Elsa, a protagonista, seriam uma alusão às suas inclinações sexuais, e o tema “Let it Go”, um hino de rebeldia e libertação. Embora nada no filme confirme essa tendência, ela seria plausível pela clara inclinação política da Disney. Agora, será que as pautas que a obra alegoricamente promoveria estariam realmente ali?   Nem todas. Trata-se, na verdade, de um roteiro que fala sobre libertação em relação àquilo que é apontado como a percepção e o julgamento da maioria. O que os “poderes congelantes” de Elsa realmente significariam é uma lacuna preenchível por qualquer coisa. Logo, um cristão tímido poderia se espelhar em Elsa para defender seus pontos de vista com coragem

O TAPA DE WILL SMITH EM CHRIS ROCK

  Em razão do horário, sempre foi um desafio assistir à cerimônia do Oscar, mas, nos últimos anos, quando determinadas pautas passaram a prevalecer sobre a qualidade, criatividade e a profundidade das obras, desisti de vez. Porém, no último evento, presenciamos algo digno de reflexão.   Chris Rock fazia uma sessão de stand up comedy . Todos riam, até que o alvo foi a esposa de Will Smith. Portadora de uma doença rara que a leva a forçosamente manter os cabelos raspados, ouviu do comediante: “Te vejo em ‘Em busca da honra 2, hein?’ ”, filme da década de 1990 estrelado por Demi Moore e para o qual a atriz, ao encenar uma oficial do exército, passou máquina 1 na cabeça.   A maioria gargalhou, inclusive Smith, mas sua esposa, não. Em seguida, porém, o ator, que não parecia fingir quando rira, ficou, de repente, “maluco no pedaço”, invadiu o palco e desferiu um violento tapa em seu colega. De volta ao assento, disse, transtornado: “Mantenha o nome de minha esposa fora da droga da sua bo

CRÔNICA DO PRIMEIRO NASCIMENTO

  Era para ser um parto natural. Tudo foi planejado para ser assim, mas havia uma pequena coisa que ameaçava essa ideia inicial: uma certa restrição de crescimento.   A gravidez da Glória foi tranquila, sem riscos, mas o tal do seu percentil indicava que ela crescia muito menos do que o normal. Todos os seus demais índices apontavam que nossa bebezinha se mostrava saudável, mas seu tamanho era muito menor do que a média para a idade gestacional. Assim, não era seguro aguardar pela natureza. Seria preciso agir um pouco antes, a fim de evitar riscos. Teria sido uma decisão correta? Digamos que foi prudente, conforme indicavam as ecografias semanais que fazíamos.   Assim, agendamos a internação, mas não, necessariamente, o parto. Tentaríamos induzi-lo para que se desse de forma natural. Chegamos ao Hospital Moinhos de Vento pela manhã, em torno das 9 horas. No caminho, avisamos nossas famílias, mas deixamos claro que o parto dificilmente aconteceria rapidamente. Mesmo assim, meus pais