Pular para o conteúdo principal

Fim-de-semana esportivo

Esses tempos escrevi da minha atual condição atlética deplorável. Falei que precisava obter uma preparação física adequada e descrevi as situações patéticas com as quais me confrontava em razão desse contexto.

Pois bem. Não contratei o Paulo Paixão, nem entrei na academia e, ao contrário do que havia dito, não parei de jogar bola. Segui praticando meu esporte favorito e, depois de muitos espasmos musculares, cãibras e contrações, consegui ao menos sobreviver. Readquiri minha velha explosão e, apesar de ainda correr com o freio de mão puxado, o que só deixará de acontecer depois que eu perder, no mínimo, uns cinco quilos, estou conseguindo jogar futebol sem problemas.

No último fim-de-semana, eu, meu irmão e alguns amigos fomos disputar as Olimpíadas Sinodais de Juventudes do Sínodo do Rio dos Sinos (da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil). Apesar nossa representação ter sido infelizmente baixa, foi um tempo muito divertido e, com certeza, um teste à resistência física. Disputamos futebol, vôlei e, no meu caso e do meu irmão, tênis de mesa. Também houve a disputa de xadrez, que, apesar de não resultar em desgaste físico, queima muito bem a cuca.

Estou acabado. Ainda mais depois de ter perdido a final do tênis de mesa para o meu irmão, hehehe (sorriso amarelo). Fiquei com a prata, assim como aconteceu na última edição. Ao menos, nesta, a medalha de ouro veio para a minha casa e minha juventude evangélica, mas está pendurada na cama ao lado. Quem sabe na próxima vez? Também fomos prata no vôlei e ouro no xadrez. Dos esportes que disputamos, não ganhamos medalha apenas no futsal, e isso devido a um erro de arbitragem.

O fato é que foi um tempo que, apesar de desgastante fisicamente, foi muito legal e ficou marcado para sempre na minha memória. Um delegação apelidada de "delegansão" (trocadilho com o nome da minha JE, "Gansos); a tentativa do Henrique, meu irmão que, em recuperação de uma cirurgia, não pôde jogar vôlei nem futebol, de torcer com um cone de sinalização enquanto agia como técnico no banco de reservas; a ira do William, amigo meu, frente à zoeira matinal que interrompera nosso sono, e um hino engraçado ("I Believe I Can Fly", na versão de Jim Carrey em "Fun With Dick and Jane" - vejam o segundo vídeo abaixo para darem umas risadas da nossa inspiração).

Enfim, muitas coisas engraçadas rechearam esse fim-de-semana que teve, além de muitos esportes, muita diversão e serviu para fortalecer uma amizade cada vez mais sólida.

Além disso, a temática de tais olimpíadas foi bem interessante, focada na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, relacionando-o com o escrito na Bíblia sobre a criação perfeita de Deus. Muito legal a iniciativa, principalmente para os mais jovens.

Por fim, a RBS TV ainda fez uma reportagem, na qual eu apareço por 2,5 SEGUNDOS (entre o segundo 17 e o 19,5).

Um grande e abençoado momento.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dica de Tiras - High School Comics

Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .

COMO É BOM TE BEIJAR

Como é bom te beijar, pois, ao fazê-lo, percebo como foi sábio ter me dirigido a ti assim que te vi, ter mentido que gostava de Chico só pra ficar contigo, depois te namorar pra, finalmente, casar. Quanto mais longe fica aquela noite, mais próxima de hoje ela está, mais presente que a notícia mais recente e mais bela do que uma florescente manhã de primavera. Como é bom te beijar. Teus lábios aconchegantes foram e são a chave para o que é mais precioso: o amor que temos um pelo outro, que fazemos um com o outro e que geraram as riquezas mais valiosas do que a soma de todo o ouro encontrado em toda a história: a Amélia e a Glória. Como é bom te beijar. A cada vez que trocamos sabores, algo muda em mim, um começo que me conduz a outro, nunca a um fim, afinal, depois do nosso "sim" dito no altar, juramos para sempre lado a lado caminhar. A estrada foi e sempre dura será, mas ela também  sempre trouxe muita beleza entre algumas tristezas, e assim seguirá, com a certeza de que Deu

NOITE FELIZ FORA DAS TRINCHEIRAS

    Entre tantos horrores e traumas, aconteceu na Primeira Guerra Mundial um evento isolado, mas absurdamente insólito e inspirador. Um fato tão bizarro quanto lindo, e não seria exagero dizer que se tratou de um verdadeiro milagre de natal, talvez o maior deles desde o próprio nascimento de Cristo.   A conhecida “Trégua de Natal de 1914” ocorreu em diferentes partes do front de batalha, e um dos seus mais famosos armistícios se deu nos arredores de Ypres na Bélgica, quando, na noite de natal, alemães decoraram suas trincheiras com pinheiros enfeitados e começaram a cantar, ao que os adversários, no lado oposto, responderam, com suas músicas. Por vezes, uniam suas canções às do “inimigo”, mas cada um no seu idioma. A melodia foi o convite para a paz e, assim, ambas as forças baixaram suas armas e se uniram para lembrar o nascimento de Cristo, com direito a comida, bebida, louvores e missa ecumênica celebrada simultaneamente por um padre escocês para britânicos, franceses e alemães.