Assistindo ontem à pífia atuação da seleção brasileira de futebol(1x0 contra Gana, numa partida amistosa), pensei: "que saudade do Dunga".
Dunga é uma pessoa casmurra e rancorosa. Usou a copa passada como um instrumento de vingança contra aqueles que o criticavam no passado e seguiam criticando-o. Na época da Copa do Mundo de 2010, foi bombardeado por não ter levado as duas maiores revelações do futebol brasileiro de então, Paulo Henrique Ganso e Neymar, assim como preteriu Ronaldinho Gaúcho. O técnico achava que o grupo que tinha em mãos era forte o suficiente para ser campeão, afinal, vencera tudo o que fora disputado, com exceção das olimpíadas, desde que assumira o comando técnico do time nacional. No entanto, sabemos o final da história: o Brasil perdeu.
Dunga era arrogante no modo como combatia a imprensa, e também cometeu a falha de ter levado um time titular competitivo, mas um reserva de amigos, apenas. Quando a coisa apertou, não havia, no banco, alguém para substituir Kaká, Elano, Ramires. Enfim, um erro de cálculo que foi fatal.
Mesmo se a seleção fosse perfeita, com 23 jogadores excelentes, talvez tivéssemos perdido. Não há como prever. O fato é que muitos se aproveitam de tropeços como aquele para se promoverem, como o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ou uma poderosa emissora de televisão, que gostaria que alguns atletas fossem chamados para ganhar mais audiência. Enfim, a cabeça de Dunga foi cortada e Mano Menezes foi chamado para uma "renovação total".
Eu me assusto quando ouço essa expressão, seja qual for a área da nossa vida. Afinal, quando as coisas dão errado, nada que foi feito presta, sempre? No caso da seleção brasileira, Mano resolveu começar tudo do zero. Ignorou totalmente o bom time que Dunga havia montado e, mais ainda, o espírito de equipe que o gaúcho implementou. É realmente ridículo ver um time que nunca jogou junto antes, que se submeteu a no máximo um treinamento antes da partida, se aventurar num esquema 4-3-3, sem nenhum volantão de contenção ou um meia marcador, apenas para colocar as "estrelinhas". Por favor, isso é ridículo! O resultado final é conhecido: atuações ruins.
Cabe recomendar a Mano Menezes, ainda, que é hora de repensar a sua forma de trabalhar na seleção e cuidar de criar um espírito de equipe, com a mesma dedicação com que faz para não amassar o seu terno na beira do gramado. Também importa ter humildade de ver que Dunga, apesar de ter cometido falhas, não fez um trabalho de todo ruim, pelo contrário. Mas a vaidade fala mais alto nessas horas...
Vaidade. É ela que motiva as tábulas rasas. Muitas empresas e órgãos públicos sofrem com tais práticas, pois todos querem dar a sua "cara" para determinados assuntos e, nisso, ignoram tudo o que foi feito anteriormente. A vaidade, inimiga da humildade, é quem comanda essas atitudes que tornam a vida de todos muito pior, seja no aspecto do entretenimento, como no exemplo da seleção brasileira, seja em outro, como a política, a administração pública e privada.
Muitas vezes, a mesa não está tão desarrumada quanto parece. Basta colocar os pratos, talheres e copos nos seus devidos lugares, endireitar a toalha e trocar os guardanapos, se for o caso. Assim, com um pouco de paciência, tudo estará eficientemente pronto para que a refeição seja servida da maneira mais rápida e menos trabalhosa. A chance de sucesso sempre é maior. No entanto, diante de eventual problema, puxar a toalha, derrubar e quebrar os pratos, copos e talheres e sair para comprar outros, de maneira adequada à ocasião, pode ser muito pior e o resultado, insatisfatório.
Dunga é uma pessoa casmurra e rancorosa. Usou a copa passada como um instrumento de vingança contra aqueles que o criticavam no passado e seguiam criticando-o. Na época da Copa do Mundo de 2010, foi bombardeado por não ter levado as duas maiores revelações do futebol brasileiro de então, Paulo Henrique Ganso e Neymar, assim como preteriu Ronaldinho Gaúcho. O técnico achava que o grupo que tinha em mãos era forte o suficiente para ser campeão, afinal, vencera tudo o que fora disputado, com exceção das olimpíadas, desde que assumira o comando técnico do time nacional. No entanto, sabemos o final da história: o Brasil perdeu.
Dunga era arrogante no modo como combatia a imprensa, e também cometeu a falha de ter levado um time titular competitivo, mas um reserva de amigos, apenas. Quando a coisa apertou, não havia, no banco, alguém para substituir Kaká, Elano, Ramires. Enfim, um erro de cálculo que foi fatal.
Mesmo se a seleção fosse perfeita, com 23 jogadores excelentes, talvez tivéssemos perdido. Não há como prever. O fato é que muitos se aproveitam de tropeços como aquele para se promoverem, como o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ou uma poderosa emissora de televisão, que gostaria que alguns atletas fossem chamados para ganhar mais audiência. Enfim, a cabeça de Dunga foi cortada e Mano Menezes foi chamado para uma "renovação total".
Eu me assusto quando ouço essa expressão, seja qual for a área da nossa vida. Afinal, quando as coisas dão errado, nada que foi feito presta, sempre? No caso da seleção brasileira, Mano resolveu começar tudo do zero. Ignorou totalmente o bom time que Dunga havia montado e, mais ainda, o espírito de equipe que o gaúcho implementou. É realmente ridículo ver um time que nunca jogou junto antes, que se submeteu a no máximo um treinamento antes da partida, se aventurar num esquema 4-3-3, sem nenhum volantão de contenção ou um meia marcador, apenas para colocar as "estrelinhas". Por favor, isso é ridículo! O resultado final é conhecido: atuações ruins.
Cabe recomendar a Mano Menezes, ainda, que é hora de repensar a sua forma de trabalhar na seleção e cuidar de criar um espírito de equipe, com a mesma dedicação com que faz para não amassar o seu terno na beira do gramado. Também importa ter humildade de ver que Dunga, apesar de ter cometido falhas, não fez um trabalho de todo ruim, pelo contrário. Mas a vaidade fala mais alto nessas horas...
Vaidade. É ela que motiva as tábulas rasas. Muitas empresas e órgãos públicos sofrem com tais práticas, pois todos querem dar a sua "cara" para determinados assuntos e, nisso, ignoram tudo o que foi feito anteriormente. A vaidade, inimiga da humildade, é quem comanda essas atitudes que tornam a vida de todos muito pior, seja no aspecto do entretenimento, como no exemplo da seleção brasileira, seja em outro, como a política, a administração pública e privada.
Muitas vezes, a mesa não está tão desarrumada quanto parece. Basta colocar os pratos, talheres e copos nos seus devidos lugares, endireitar a toalha e trocar os guardanapos, se for o caso. Assim, com um pouco de paciência, tudo estará eficientemente pronto para que a refeição seja servida da maneira mais rápida e menos trabalhosa. A chance de sucesso sempre é maior. No entanto, diante de eventual problema, puxar a toalha, derrubar e quebrar os pratos, copos e talheres e sair para comprar outros, de maneira adequada à ocasião, pode ser muito pior e o resultado, insatisfatório.
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