Pular para o conteúdo principal

Postagens

INSPIRAÇÃO, POR ONDE ANDAS?

Como já é possível perceber, estou há muito tempo sem escrever por aqui. Não é apenas por esse canal: eu realmente não mais tenho conseguido palavras para expressar, por meio de textos, meus pensamentos (e garanto que não são poucos!). É interessante que, falando, ou melhor, dialogando com alguém, eu consigo trazer à tona diversas reflexões sobre os mais variados assuntos, mas ultimamente tem sido um sacrifício transportá-las para o "papel".  Estou há poucos dias de férias e resolvi, com o fim de apenas entreter-me, acessar esse meu blog e conferir meus textos antigos. Fiquei impressionado. "Quem é esse que escreve tão bem?", perguntei-me. Sem falsa modéstia, tenho o dom da escrita, ou ao menos tinha, pois parece-me que tal dom "escapou-me pelos dedos", como se o teclado em que digito ou a folha sobre a qual passeia a caneta que venho a empunhar emanassem um sopro de desinspiração, esvaziando a minha mente. "Onde eu estava mesmo...?" é a pergun

DISCURSOS DE WINSTON CHURCHILL

Na última semana, e com um ano de atraso, eu, minha esposa e a Glória (nossa filhinha de cinco meses) assistimos a “Dunkirk”, mais um grande filme de Cristopher Nolan (o melhor diretor da atualidade, sem dúvidas). Os fatos históricos apresentados no filme já são dignos de emoção. O chamado “Milagre de Dunkirk” (Dunquerque) se refere à improvável evacuação, por mar, de quase meio milhão de soldados ingleses (grande maioria), franceses e belgas ocorrida em junho de 1940, no início da Segunda Guerra Mundial. Na ocasião, os alemães haviam varrido a França, de forma relâmpago, invadido a Bélgica e a Holanda, de modo que a resistência britânica e francesa se concentrava na cidade de Dunquerque. Certos da vitória e visando à preservação de seus tanques, os nazistas optaram por eliminar as forças remanescentes de seus inimigos (totalmente expostas nas praias da cidade francesas) apenas por meio de sua força aérea, cujos aviões, a todo momento, despejavam bombas e alvejavam com su

QUE CAIAM TODOS! MAS NÃO HOUVE GOLPE

Hoje o Brasil amanheceu ao som de mais uma bomba na política: a divulgação de conversas telefônicas feitas entre Romero Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma Rousseff, e um aliado político que demonstram sua intenção de não apenas derrubar a presidente então em exercício, mas de “estancar a sangria desatada” pela Operação Lava Jato e que tende a atingir os altos escalões de Brasília, independentemente dos lados. Muitos que sempre consideraram o impeachment um “golpe” estão vibrando com a notícia, como se ela representasse a prova cabal de que estavam certos e de que a queda de Dilma seria uma afronta à Constituição. Entretanto, ainda que o combustível para o impeachment seja político e escuso, há base legal e constitucional para o seu processamento e procedência. De fato, todo processo de impeachment tem motivações políticas. É um processo político em si, e não penal ou administrativo. Ninguém é inocente ao pensar que a turma do Temer era “honesta” e “bem intencionada”

AMOR AO PRÓXIMO E HIPOCRISIA

Todos são imperfeitos e, em certa medida, contraditórios. Ninguém consegue agir totalmente de acordo com as suas palavras, sendo fato que, em dado momento, qualquer um tropeçará e fará algo que vá contra aquilo em que acredita. A natureza humana é falha, pecadora, e é por isso que sempre podemos, enquanto vivermos, recomeçar. No entanto, não podemos confundir imperfeição com hipocrisia. A hipocrisia é premeditada, maquiavélica, e tem um uso específico com um fim bem delineado. É o retrato da falsidade do ser humano, levando este a conscientemente aparentar algo, embora, sem nenhum pudor, pense ou aja de outra maneira. Para o hipócrita, o que vale é ser visto como um virtuoso, não sendo necessário assim sê-lo. O hipócrita quer ser querido, amável, sendo invariavelmente um camaleão que se adapta às pessoas e situações. Não há rocha que o firme em algum princípio real e verdadeiro. O importante é ele ser visto como um exemplo, uma boa pessoa, que apareça e que represente a perfeiçã

DECEPÇÃO E SUPERAÇÃO

O ser humano é uma criatura munida de crenças e ambições, cuja vida é voltada para o sucesso destas sob os princípios daquelas. O fracasso é a falha de um desses pontos, gerando um doloroso sentimento: a decepção. Entretanto, é preciso analisar os dois lados desse "mal" com o qual todos se deparam em diferentes épocas de suas vidas. Todos criamos alguma imagem de tudo, a qual nos guia em cada passo na vida. porém, quando alguma dessas imagens se despedaça, somos tomados por uma profunda aflição, a qual, em princípio, parece nos revelar que tudo em que acreditamos é falso. Contudo, as decepções não podem ser encaradas como derrotas definitivas das nossas crenças, mas sim como uma grande oportunidade, visando a encontrar os reais problemas que cercam nossas ideias e visão de mundo. As desilusões nos cercam no dia-a-dia. Mesmo sem intenção, acreditamos em certos princípios ou pessoas de tal forma, que não enxergamos suas falhas. Tomemos, como exemplo, os "socialistas ro

DESPEDIDAS: TEMPO DE RECONSTRUÇÃO

Lágrimas de saudades ou tempo de reconstruir? Eis a ambiguidade sentimental complexa na qual está inserida a despedida. Embora cada indivíduo encare de maneira diversa tal momento, é preciso analisar qual o melhor caminho a ser escolhido pelo ser humano após se dizer adeus. Tudo na vida possui ascensão, apogeu e declínio. Citemos, primeiramente, um exemplo banal de um casal de namorados: eles se conhecem e vão descobrindo um ao outro (ascensão), têm um auge sentimental (apogeu), no qual são ditas palavras adocicadas acompanhadas de atos do gênero, mas muitas vezes, por diversos motivos, a relação entra em crise (declínio) culminando ou no seu fim ou no início de uma nova fase, um período de transformação e restauração. Partindo da premissa do fim de um relacionamento, a parte que ainda gosta da outra remoer-se-á de saudades, sofrendo com a despedida. Entretanto, é preciso superar essa dor inicial com a expectativa e a esperança de um futuro mais feliz, privados dos erros cometidos

ACROBAT

If we do any research on the internet we can find lots of books and websites that talk about the meaning of dreams and what our mind or any supernatural force wants to tell us while we sleep. Well, I don’t think every dream is a message, of course. I really don’t believe in it. Most of what we see during the rest of our eyelids are intelligent stories written by our subconscious, which uses as raw material a mix of unconnected information. However, it is important to say that some dreams are truly revelation. Saturday night I had a curious dream. I was back to my childhood, conducted by a driver in a school bus (which, for years, brought me back home from school), with another kids, to somewhere that I don’t know. I was seated on one of the first benches next to the driver and there was a song being played on the radio. A song that I like very much, but, although created by a famous rock band: “Acrobat”, from U2. I am an U2 fan, and “Acrobat” is one of my favorite hymns from t