Pular para o conteúdo principal

SÍMBOLOS IMPORTAM

 


Qual a razão para mantermos em casa aquelas lembrancinhas nas cristaleiras, estantes ou no cantinho do criado-mudo do quarto? A mera recordação de um fato? Claro que não. Esses itens representam muito mais do que algum evento do passado: são símbolos.

 Nos casamentos, símbolos importam, pois concentram mais do que explicitamente exibem, e é óbvio que a aliança é o maior e o mais universal deles. Acontece que, embora valorosas e, de certo modo, sagradas, as alianças inegavelmente não deixam de ter um caráter mais genérico, sendo o mínimo que tradicionalmente se exibe ao contrair núpcias e durante o matrimônio. Logo, é interessante quando o casal cria os seus próprios símbolos baseados em suas histórias e peculiaridades.

 Lembro-me do casamento que celebrei entre a @adrianaviegas e o @talesviegas na @loveit, e eles tinham um símbolo interessante. Em seu primeiro encontro, Adriana revelou àquele que viria a ser o seu grande amor que adorava o bombom Ouro Branco, e Tales correu para a primeira sorveteria que viu para lhe presentear com o agrado. Um item simples, mas que teve um grande significado para os dois, pois se apresentou como o fecho de uma bela e promissora noite. Na celebração do seu matrimônio, eu lhes trouxe essa lembrança. Realizamos o Rito das Areias e, encerrada a cerimônia, deixei o bombom dentro do respectivo vaso, unindo-se, no mesmo item, o símbolo do seu matrimônio e aquele que representou o início de tudo até o altar. Foi lindo e, para eles, certamente muito significativo. Não sei se não resistiram e comeram o bombom, se ele segue lá ou se guardaram sua embalagem, mas o que importa não é a doçura para os seus paladares, mas para a sua jornada.

 E vocês? Seus relacionamentos são providos de símbolos? Estou certo de que sim, e vale a pena colocá-los em destaque e em um lugar bem visível das suas casas e de seus corações para que se lembrem do início de sua história, daquilo que os une e para onde vocês vão.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dica de Tiras - High School Comics

Essa tira foi desenhad a por um amigo meu, Rodrigo Chaves, o qual realizou tal trabalho em parceria com outro artista, Cláudio Patto. Acho simplesmente excelente essa série de tiras chamada "High Shool Comics", que trata do cotidiano da vida escolar, sempre com bom humor. Mereceria aparecer todos os dias nos jornais, sem dúvida. Se a visualização não ficou boa, cliquem na imagem. Querem ver mais? Então acessem: http://contratemposmodernos.blogspot.com .

COMO É BOM TE BEIJAR

Como é bom te beijar, pois, ao fazê-lo, percebo como foi sábio ter me dirigido a ti assim que te vi, ter mentido que gostava de Chico só pra ficar contigo, depois te namorar pra, finalmente, casar. Quanto mais longe fica aquela noite, mais próxima de hoje ela está, mais presente que a notícia mais recente e mais bela do que uma florescente manhã de primavera. Como é bom te beijar. Teus lábios aconchegantes foram e são a chave para o que é mais precioso: o amor que temos um pelo outro, que fazemos um com o outro e que geraram as riquezas mais valiosas do que a soma de todo o ouro encontrado em toda a história: a Amélia e a Glória. Como é bom te beijar. A cada vez que trocamos sabores, algo muda em mim, um começo que me conduz a outro, nunca a um fim, afinal, depois do nosso "sim" dito no altar, juramos para sempre lado a lado caminhar. A estrada foi e sempre dura será, mas ela também  sempre trouxe muita beleza entre algumas tristezas, e assim seguirá, com a certeza de que Deu

NOITE FELIZ FORA DAS TRINCHEIRAS

    Entre tantos horrores e traumas, aconteceu na Primeira Guerra Mundial um evento isolado, mas absurdamente insólito e inspirador. Um fato tão bizarro quanto lindo, e não seria exagero dizer que se tratou de um verdadeiro milagre de natal, talvez o maior deles desde o próprio nascimento de Cristo.   A conhecida “Trégua de Natal de 1914” ocorreu em diferentes partes do front de batalha, e um dos seus mais famosos armistícios se deu nos arredores de Ypres na Bélgica, quando, na noite de natal, alemães decoraram suas trincheiras com pinheiros enfeitados e começaram a cantar, ao que os adversários, no lado oposto, responderam, com suas músicas. Por vezes, uniam suas canções às do “inimigo”, mas cada um no seu idioma. A melodia foi o convite para a paz e, assim, ambas as forças baixaram suas armas e se uniram para lembrar o nascimento de Cristo, com direito a comida, bebida, louvores e missa ecumênica celebrada simultaneamente por um padre escocês para britânicos, franceses e alemães.